Com câncer grave, mulher precisa de R$ 1,7 milhão para tratamento nos EUA
Mãe de três crianças, Luciana Medeiros já passou por várias cirurgias, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, mas o câncer se espalhou
atualizado
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Em novembro de 2018, a pernambucana Luciana Medeiros, 38, foi diagnosticada com câncer de colo de útero extremamente agressivo. Mãe de três crianças (de 8, 7 e 4 anos), teve que ser submetida rapidamente a duas cirurgias, várias sessões de radioterapia e quimioterapia para tentar eliminar a neoplasia.
Porém, dois meses após a última sessão de quimioterapia, em dezembro de 2019, os médicos descobriram que o câncer estava em metástase, ou seja, se espalhou para outros órgãos.
A psicóloga passou por mais uma cirurgia, mais quimioterapia, e começou um tratamento com imunoterapia — apesar de todos os esforços, o câncer ainda segue se espalhando e hoje pode ser localizado em três focos, um deles em um órgão vital.
Tendo esgotado as possibilidades de tratamento em território nacional, a médica de Luciana indicou que ela fosse aos Estados Unidos, no centro MD Anderson, um dos hospitais mais conceituados do mundo, para tentar uma outra abordagem terapêutica.
A ideia do TIL, como é chamado o procedimento, é colher células de defesa especializadas em reconhecer e matar células cancerígenas e reproduzi-las em laboratório. Uma vez em quantidade suficiente, elas são reinseridas no organismo do paciente para ajudar o sistema imunológico a destruir o tumor.
Porém, o tratamento é caro: a expectativa é que custe cerca de R$ 1,7 milhão. “Chorei muito e realmente me desesperei. O valor do tratamento é muito acima do que havíamos previsto! (…) Não sei como faremos, mas o que sei é que não posso desistir, por eles, por meus filhinhos. Eu fiz uma promessa e vou cumprir, vou lutar enquanto puder!”, escreveu Luciana em post no Instagram, onde documenta sua história.
A saída foi organizar uma vaquinha virtual para arrecadar fundos suficientes para o tratamento. Além de uma opção no Brasil, Luciana, em parceria com uma ONG, também abriu um pedido de financiamento coletivo nos Estados Unidos — brasileiros que tenham empresa no país ou americanos que puderem ajudá-la recebem de volta 100% do valor em dedução de impostos.
O próximo passo da baiana é fazer mais uma cirurgia, desta vez em Brasília, onde sua família mora, para resolver uma obstrução intestinal. “Vamos orar para que ocorra tudo bem. Estou correndo contra o tempo, pois a doença está progredindo rapidamente. Vamos com fé!”, diz.
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