metropoles.com

Colesterol equilibrado aos 35 anos reduz risco de demência, diz estudo

Pesquisa dos EUA acompanhou dados de saúde para avaliar o quanto o colesterol e os triglicerídeos estão associados ao Alzheimer

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
GettyImages
quebra cabeça que forma imagem de cérebro
1 de 1 quebra cabeça que forma imagem de cérebro - Foto: GettyImages

Um novo estudo da Universidade de Boston aponta que apresentar colesterol desregulado e glicose altos na meia idade pode aumentar o risco de Alzheimer décadas mais tarde na vida.

“Mostramos pela primeira vez que as associações entre os níveis de colesterol e glicose e o risco futuro de doença de Alzheimer se estendem muito mais cedo na vida do que se pensava anteriormente”, disse a principal autora do estudo, Lindsay Farrer, chefe de genética biomédica da Boston University Biomedical Genetics, em entrevista à CNN.

A pesquisa publicada no Alzheimer’s and Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association acompanhou pessoas a partir dos 35 anos até a idade na qual o diagnóstico de Alzheimer costuma ocorrer.

8 imagens
Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
1 de 8

Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

PM Images/ Getty Images
2 de 8

Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

Andrew Brookes/ Getty Images
3 de 8

Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

Westend61/ Getty Images
4 de 8

Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

urbazon/ Getty Images
5 de 8

Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

OsakaWayne Studios/ Getty Images
6 de 8

Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

Kobus Louw/ Getty Images
7 de 8

Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

Rossella De Berti/ Getty Images
8 de 8

O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images

 

Colesterol e açúcar no sangue

Pessoas entre 35 e 50 anos que tinham altos níveis de triglicerídeos e níveis baixos de colesterol bom eram mais propensas a serem diagnosticados com Alzheimer ao envelhecerem.

“Somente na faixa etária precoce (35-50 anos), um aumento de 15 mg/dL (miligramas por decilitro) nos triglicerídeos foi associado a um aumento de 33% no risco de doença de Alzheimer”, disse Farrer.

Em pessoas com idades entre 51 e 60 anos, o estudo concluiu que níveis mais altos de glicose também aumentavam o risco de Alzheimer. “Para cada 15 pontos que o açúcar no sangue aumenta, o risco de Alzheimer aumenta 14,5% mais tarde”, explicou a autora da pesquisa.

Aumentar o colesterol bom ajuda 

O estudo também trouxe boas notícias: pessoas de 35 a 50 anos poderiam reduzir o risco de Alzheimer em 15,4% se aumentassem a lipoproteína de alta densidade (HDL), conhecida como colesterol bom. Pessoas entre 51 e 60 anos que aumentaram a taxa reduziram o risco da doença em 17,9%.

O HDL é chamado de colesterol bom porque reúne as coisas ruins que flutuam na corrente sanguínea e as leva para o fígado, onde são liberadas do corpo.

Os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças afirmam que altos níveis desse tipo de colesterol podem proteger contra doenças cardíacas e derrames.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?