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Coinfecção de Covid e gripe aumenta risco de morte em 2,4 vezes

Pesquisa mostra que pacientes com a dupla infecção, popularmente conhecida como flurona, estão mais propensos a desenvolver complicações

atualizado

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Maca com lençol branco e respirador ao lado
1 de 1 Maca com lençol branco e respirador ao lado - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

As pessoas que são infectadas pelos vírus Sars-CoV-2 – causador da Covid-19 – e influenza ao mesmo tempo e são hospitalizadas correm maior risco de falecerem, segundo mostra um estudo publicado na última sexta-feira (25/3), na revista The Lancet, uma das mais prestigiadas no meio científico.

Com o fim das restrições de distanciamento social e da obrigatoriedade do uso de máscara, cientistas da Universidade de Edimburg, na Escócia, começaram a observar a volta da circulação do vírus causador da gripe, aumentando os casos de coinfecção com o coronavírus, condição popularmente conhecida como “flurona”.

“Há todos os motivos para esperar que a gripe circule mais amplamente à medida que as restrições forem levantadas. Então veremos mais coinfecções com Covid e gripe no próximo ano”, afirmou o principal autor do estudo, Kenneth Baillie, no Twitter.

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No primeiro dia de 2022, uma gestante em Israel tornou-se o primeiro caso registrado no mundo de uma rara infecção simultânea de Influenza com Covid-19, denominada flurona. No Brasil, o "novo" fenômeno já foi identificado
O termo flurona é a junção das palavras “flu” (gripe, em inglês) e “corona” (de coronavírus). A coinfecção é identificada quando o teste para os dois vírus apresenta resultado positivo
Os pacientes com a dupla infecção, geralmente, apresentam febre, dor no corpo, falta de apetite, tosse, dor nas articulações, nos músculos e na garganta
Em casos mais graves, pode haver falta de ar e a necessidade de internação
Contudo, especialistas afirmam que não há evidências de que a coexistência dos vírus pode causar quadros mais graves
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No primeiro dia de 2022, uma gestante em Israel tornou-se o primeiro caso registrado no mundo de uma rara infecção simultânea de Influenza com Covid-19, denominada flurona. No Brasil, o "novo" fenômeno já foi identificado

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O termo flurona é a junção das palavras “flu” (gripe, em inglês) e “corona” (de coronavírus). A coinfecção é identificada quando o teste para os dois vírus apresenta resultado positivo

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Os pacientes com a dupla infecção, geralmente, apresentam febre, dor no corpo, falta de apetite, tosse, dor nas articulações, nos músculos e na garganta

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Em casos mais graves, pode haver falta de ar e a necessidade de internação

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Contudo, especialistas afirmam que não há evidências de que a coexistência dos vírus pode causar quadros mais graves

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Para se prevenir do flurona, é necessário manter os mesmos cuidados sanitários da Covid-19 e da influenza: usar máscara de proteção facial, evitar ambientes fechados e aglomerações, lavar as mãos sempre que possível e usar álcool 70%

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Além dos cuidados, o método mais seguro para se prevenir de um quadro mais grave de flurona é por meio da vacinação contra os dois vírus: Covid-19 e influenza

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O tratamento para a coinfecção vai depender dos sintomas do paciente

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Assim, o quadro definirá qual tipo de tratamento será necessário

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A gripe influenza apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença, como febre alta, intenso mal-estar e congestão nasal

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Nos casos de Covid-19, a doença começa a evoluir a partir do 7º/8º dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória. Perda de olfato e paladar, dores musculares e na cabeça podem ser alguns dos sintomas

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Os pesquisadores avaliaram 6.965 pessoas hospitalizadas com Covid-19 no Reino Unido entre 6 de fevereiro de 2020 e 8 de dezembro de 2021. Deste grupo, 227 também pegaram gripe no período.

De acordo com os dados levantados, os pacientes que sofreram a coinfecção dos vírus Sars-CoV-2 e influenza tinham quatro vezes mais chances de precisar de auxílio mecânico para respirar. O risco de morte para essas pessoas era 2,4 vezes maior em comparação com pacientes diagnosticados apenas com Covid-19.

“Precisamos nos preparar estendendo os testes para pacientes hospitalizados. Se seu paciente tiver Covid, faça o teste de gripe também”, sugeriu o autor do estudo.

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