metropoles.com

Cocô pandêmico? Mudança de rotina na quarentena afeta saúde do intestino

Diarreia, dor abdominal e intestino preso podem estar relacionados à má alimentação, falta de atividades físicas e estresse do período

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
iStock
estômago intestino
1 de 1 estômago intestino - Foto: iStock

A pandemia do novo coronavírus mexeu com a rotina de todo mundo. A quarentena alterou os hábitos de alimentação, diminuiu a frequência das atividades físicas e provocou mudanças no relógio biológico — tudo isso afeta o funcionamento do intestino, causando um fenômeno que têm sido apelidado de “cocô pandêmico”.

O “cocô pandêmico” seria a desregulação da função intestinal, a imprevisibilidade que passou a vigorar neste campo fisiológico. O médico Flávio Ejima, gastroenterologista da Rede D’Or, afirma que, no atual momento, é comum passar por episódios de diarreia, constipação (intestino preso) e dor abdominal, relacionados tanto à mudança de hábitos como ao estresse e à ansiedade causados pelo cenário atual.

O que fazer para voltar ao estado normal? Ejima explica que cada paciente reage de uma maneira. A prática de atividades físicas ajuda a “acordar” o intestino. Avaliar a alimentação também é importante. A principal dica é evitar alimentos industrializados e ultra processados e se concentrar na chamada “comida de verdade”.

De acordo com a nutricionista Flávia Mantovani, pessoas que estão exagerando em pão, bolo, biscoito e macarrão vão apresentar sintomas de constipação, distensão abdominal, gases, refluxo e azia.

Flávia explica que as bactérias que habitam o intestino precisam trabalhar a nosso favor produzindo vitaminas importantes como as do complexo B. “Há nutrientes que nos deixam mais felizes, com menos compulsão por doces. Eles também representam um ganho para o sistema imunológico e ajudam a diminuir processos inflamatórios”, explica.

Uma boa refeição deve ser composta por carboidratos (principalmente, os tubérculos e grãos integrais), proteínas animais (carnes, frango, ovos) ou vegetais (feijão, lentilha, grão-de-bico). Fontes de gorduras como azeite de oliva extra virgem, abacate, óleo de gergelim, óleo de coco e óleo de abacate ajudam a melhorar o trânsito intestinal. Já os vegetais e frutas são fontes de vitaminas e fibras, que aumentam o bolo fecal e o peristaltismo (contrações musculares da digestão).

Na maioria dos casos, um ajuste alimentar resolve o problema. Se os sintomas persistirem, no entanto, é recomendado buscar um médico.

9 imagens
1 de 9

Moises Dias/Metrópoles
2 de 9

Moises Dias/Metrópoles
3 de 9

Moises Dias/Metrópoles
4 de 9

Moises Dias/Metrópoles
5 de 9

Moises Dias/Metrópoles
6 de 9

Moises Dias/Metrópoles
7 de 9

Moises Dias/Metrópoles
8 de 9

Moises Dias/Metrópoles
9 de 9

Moises Dias/Metrópoles

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?