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Cloroquina, variantes e vacinas: 15 momentos marcantes da pandemia

Primeiro caso de Covid-19 no Brasil deu início a uma crise de saúde pública repleta de perdas e reviravoltas ainda sem data para acabar

atualizado

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Há um ano, enquanto o brasileiro se recuperava do Carnaval e se preparava para começar oficialmente o ano de 2020 a partir da Quarta-Feira de Cinzas, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de coronavírus em território nacional.

O país se uniu, nas semanas seguintes, para evitar que a transmissão do vírus aumentasse. Governos locais decretaram o fechamento de comércios e serviços, sobretudo os que não eram essenciais, para diminuir a circulação da população. Por sua vez, o Executivo federal buscou garantir respiradores – já que, no início da pandemia, o único protocolo de atendimento para paciente grave de Covid-19 consistia em oferecer oxigênio.

O movimento Fica em Casa se fortaleceu e as lives de artistas levaram um alento à população que tentava, ao máximo, cumprir as medidas de distanciamento social. Nunca se falou tanto de saúde mental, motivo pelo qual os atendimentos de psicólogos, via telemedicina, tornaram-se tão comuns.

Pelas redes sociais, eram combinados os horários nos quais a sociedade se manifestaria nas janelas – seja com aplausos em homenagem aos bravos profissionais de saúde na linha de frente de combate à Covid-19, seja com panelaços, para criticar a maneira como o presidente Jair Bolsonaro começava a se referir à pandemia.

No segundo semestre, depois de viver dias com números altos de casos e mortes, os índices do coronavírus no Brasil começaram a cair. Apesar dos alertas dos epidemiologistas e infectologistas, governos flexibilizaram as medidas de isolamento, reabrindo bares, restaurantes, academias e shoppings.

Já no fim de 2020, a população deixou a precaução de lado, para comemorar que o ano, enfim, tinha acabado: houve reuniões de família, aglomeração nas praias e festas clandestinas.

Em um ano, ainda não há remédio que funcione comprovadamente contra casos leves, e os hospitais continuam lotados. Até aqui, mais de 250 mil brasileiros morreram em decorrência da Covid-19 e, embora os índices da infecção provocada pelo novo coronavírus estejam em queda no mundo inteiro, o Brasil segue na direção contrária. Atualmente, o país registra a maior média móvel de óbitos desde o início da pandemia.

Passados 365 dias daquela Quarta-Feira de Cinzas, estamos diante de variantes do vírus que são ainda mais transmissíveis. No entanto, a ciência se superou e surge uma luz no fim do túnel: já temos vacinas aprovadas sendo aplicadas nos grupos que correm maior risco.

Veja, na galeria, algumas das datas marcantes deste período:

 

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Yanka Romão/Arte Metrópoles

 

 

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