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Mulher não consegue ter relações sexuais devido a erro em cirurgia

Mo Bell passou por uma cirurgia na coluna que a deixou incapaz de andar apropriadamente, ir ao banheiro e ter relações sexuais

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Erro em uma cirurgia causou problemas de mobilidade, dor e a incapacidade de ter relações sexuais em Mo Bell, de 57 anos. A história da ex-funcionária pública da cidade de Dundee, na Escócia, ganhou os noticiários atualmente, quando ela decidiu falar pela primeira vez sobre o caso, nessa segunda-feira (8/1).

Mo é uma das vítimas de um médico do NHS Tayside, serviço de saúde da cidade escocesa, acusado de prejudicar a vida de dezenas de pacientes.

A cirurgia de mulher ocorreu em 2008. Na ocasião, a ex-funcionária pública procurou o médico para passar por uma discectomia. O procedimento, quando bem sucedido, remove material anormal de um disco da coluna que esteja pressionando uma raiz nervosa ou a medula espinhal. No entanto, o cirurgião danificou mais ainda os nervos.

“Eu estava sentindo uma pequena dor nas costas há algum tempo. No início daquele ano acordei com dores nas pernas. Procurei um médico quando deixei de sentir meus pés e, depois de alguns testes, fui informada que faria a cirurgia logo no dia seguinte”, afirma Mo, em entrevista ao site The Sun.

Segundo ela, o então neurocirurgião afirmou que seu disco havia “escorregado” e aquilo era o motivo de suas dores.

“Passei pela operação e quando voltei da sala de cirurgia, ele me tirou da cama imediatamente. A princípio, achei a situação curiosa e engraçada. Em seguida, o médico me pediu para fazer fisioterapia e no dia seguinte me mandou para casa. Entrei no dia 2 de janeiro e saí no dia 4 do mesmo mês”, conta a ex-funcionária pública.

De acordo com Mo, o cirurgião deixou de esclarecer seu diagnóstico. Em casa, as dores continuaram e progrediram a ponto de ela não conseguir ir ao banheiro.

Cirurgia impede sexo

“Depois da operação, tive muitas idas e vindas de volta ao hospital porque eu ainda não conseguia ir ao banheiro. Aquele médico, porém, não me aceitou de volta na neurologia. Então, tive que ir para uma enfermaria geral e eles não sabiam o que estava acontecendo porque não tinham as anotações do suposto médico”, destaca a mulher.

Ela conta ter ficado na enfermaria por cerca de uma semana e ficou sem saber qual era o seu problema por anos. Enquanto isso, não conseguia andar propriamente e muito menos ter relações sexuais.

“Estou muito chateada com tudo isso, pois fui aposentada por invalidez e não tenho qualidade nenhuma de vida”, lamenta a ex-funcionária pública.

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