Cirurgia de amigdalite: veja riscos da operação que levou miss à morte
A ex-miss Gleycy Correia, de 27 anos, morreu em decorrência de complicações advindas de uma operação para retirada das amígdalas
atualizado
Compartilhar notícia
A amigdalite é uma doença inflamatória na garganta, que pode ser causada por vírus ou bactérias. A inflamação faz com que a pessoa sinta fortes dores para engolir e respirar, além de dificuldades para falar, dores de cabeça e febre. Na maioria das vezes, a condição é tratada com antibióticos. No entanto, quando as crises são crônicas, a cirurgia de retirada das amígdalas é recomendada.
O caso da ex-miss Gleycy Correia, de 27 anos, que morreu em decorrência de um procedimento deste tipo, chamou a atenção pois a operação é considerada simples. Gleycy faleceu na segunda-feira (20/6), depois de passar dois meses em coma. De acordo com o IML de Macaé (RJ), cidade onde ela estava internada, as causas do óbito foram pneumonia, anafilaxia, parada cardiorrespiratória, choque hemorrágico e hemorragia da artéria amigdaliana.
Riscos
A cirurgia para retirada das amígdalas é feita com anestesia geral. Um dos maiores riscos do procedimento é, justamente, a possibilidade de uma reação alérgica aos anestésicos. Os medicamentos injetados durante a operação podem causar choque anafilático ou anafilaxia – reação alérgica grave que, quando não identificada rapidamente, pode levar ao óbito.
A possibilidade de uma hemorragia é outro risco da operação. Por conta disso, a internação do paciente por pelo menos uma noite após a cirurgia é aconselhada pelos médicos. Outras recomendações para evitar hemorragias são evitar esforços físicos nos dias que seguem a operação.
Traumas locais e lesões são outro risco para quem tem as amígdalas retiradas. Algumas pessoas apresentam modificações na voz e dificuldades para engolir e respirar depois dessa cirurgia. Se houver lesões em nervos, por exemplo, o paciente pode sentir um gosto metálico na boca.
Outros problemas que podem ocorrer são infecções hospitalares. O indicado é que o paciente não fique muito tempo internado após a cirurgia, a menos que haja alguma complicação imediata no pós-operatório. Quanto maior o período de internação, maior a exposição às bactérias e viroses que podem causar infecções. (Com informações do portal Tua Saúde)
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.