1 de 1 Vista lateral do jovem empresário usando o computador enquanto está sentado na mesa no escritório em casa. Metrópoles
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Você costuma passar muito tempo sentado? O hábito pode prejudicar o coração, além de aumentar os riscos de outras dezenas de doenças relacionadas, como a diabetes. Um estudo do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, revelou que ficar mais de 10 horas e meia por dia sentado, reclinado ou deitado pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca, ataque cardíaco e derrame, mesmo para quem pratica os níveis recomendados de atividade física.
A pesquisa foi publicada no Journal of the American College of Cardiology em 15 de novembro. Os especialistas analisaram 89.530 participantes do biobanco do Reino Unido, com idade média de 62 anos, entre os quais 56,4% eram mulheres.
Durante sete dias, os voluntários usaram um acelerômetro triaxial no pulso para registrar seus movimentos diários. O tempo médio que cada pessoa passava sentada ou reclinada foi de 9,4 horas por dia.
Os cientistas acompanharam a saúde dos voluntários por oito anos. Os dados revelaram que 4,9% dos participantes desenvolveram fibrilação atrial, 2,1% apresentaram insuficiência cardíaca, 1,84% deles tiveram infarto do miocárdio e 0,94% dos pacientes morreram de causas cardiovasculares.
“Nossas descobertas apoiam a redução do tempo sedentário para reduzir o risco cardiovascular e 10,6 horas por dia marcaram um limite potencialmente importante, associado à maior insuficiência cardíaca e mortalidade cardiovascular. Ficar muito tempo sentado ou deitado pode ser prejudicial à saúde do coração, mesmo para aqueles que são ativos”, afirmou Shaan Khurshid, coautor sênior do estudo, em comunicado.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas
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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
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Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.
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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo
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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada
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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas
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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração
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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente
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Conscientização
A equipe sugere que futuras diretrizes de saúde pública enfatizem a importância de reduzir o tempo sedentário e orientem as pessoas a evitar ficar mais de 10,6 horas sentadas por dia.
O diretor do departamento de medicina de família da Universidade Brown, Charles Eaton, destacou que muitas pessoas tendem a superestimar o tempo de atividade física e subestimar o tempo sedentário. “Substituir apenas 30 minutos de tempo sentado por dia por qualquer tipo de atividade física pode reduzir os riscos à saúde cardíaca”, disse ele.
As descobertas, também apresentadas nas Sessões Científicas de 2024 da American Heart Association, reforçam a necessidade de mudanças nos hábitos diários, para proteger o coração.
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