1 de 1 Foto mostra prato com os talheres e comidas dispostos de forma que lembra um relógio de ponteiro, ilustrando o hábito de jejum intermitente
- Foto: Getty Images
Um estudo publicado na revista JAMA, nessa segunda-feira (8/8), traz uma indicação surpreendente para pessoas que desejam perder peso. O horário ideal para o jantar seria às 15h, de acordo com o levantamento. Além do benefício do emagrecimento, antecipar o horário da última refeição melhoraria a pressão sanguínea e o humor das pessoas.
Os cientistas da Universidade de Birmingham, nos Estados Unidos, recrutaram 90 adultos obesos, que foram divididos em dois grupos. Ambos seguiram uma dieta saudável e realizaram 150 minutos de exercícios por semana, ao longo de aproximadamente três meses.
O primeiro grupo seguiu uma rotina de jejum intermitente por seis dias semanais, no qual a última refeição era às 15h. Os participantes deste grupo perderam 6,3 quilos, enquanto os outros, que se alimentavam em horários convencionais, perderam 4 quilos.
“Os efeitos foram equivalentes a reduzir a ingestão calórica em 214 calorias diárias”, escreveram os cientistas na apresentação do estudo.
De acordo com eles, os benefícios podem ser atribuídos aos níveis de insulina, que ficam baixos por um período mais longo e, consequentemente, aumentam a queima de gordura e facilitam a perda de peso. “Qualquer pessoa que está tentando perder peso pode se beneficiar do jejum intermitente ou de restrições alimentares baseadas em horários”, argumentou o cirurgião bariátrico Mir Ali, que não participou do estudo, ao The Sun.
Entretanto, a restrição pode levar a maior sensação de fome durante o período no qual não é permitido comer, o que pode dificultar a adesão de parte das pessoas ao planejamento. Embora os pesquisadores acreditem que cessar as refeições mais cedo seja melhor, eles reconhecem que a medida pode não funcionar para todas as pessoas.
Veja na galeria melhores dietas para comer de maneira saudável:
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição
Anna Pelzer/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
Dose Juice/Unsplash
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Dieta Jenny Craig A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento
iStock
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Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas
Amoon Ra/Unsplash
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Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e "forte em plantas". Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um "twist": aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptos
iStock
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Crua Não é novidade, já que foi criada nos anos 1800, mas a dieta inclui, como o nome diz, alimentos que não foram cozidos, processados, irradiados, geneticamente modificados ou expostos a pesticidas ou herbicidas: até 80% do consumo diário deve ser baseado em plantas e nunca ser aquecido acima de 46 graus Celsius.
Marine Dumay/Unsplash
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
iStock
Uma alternativa possível seria encaixar a alimentação entre o meio-dia e às 20h, em vez de comer apenas entre às 7h e às 15h. Os especialistas recomendam, entretanto, que é necessário consultar um nutricionista para que ele recomende a melhor abordagem de acordo com as condições de saúde da pessoa.
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