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Cientistas descobrem genes que podem facilitar o emagrecimento

Pesquisadores analisaram como diferentes genótipos impactaram no emagrecimento de voluntários que participaram de um programa de exercícios

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Pés de uma mulher sobre uma balança - Metrópoles
1 de 1 Pés de uma mulher sobre uma balança - Metrópoles - Foto: Unsplash

O caminho para uma perda de peso mais fácil pode estar ligado a fatores genéticos, sugere uma pesquisa da Universidade de Essex, no Reino Unido. Os cientistas encontraram genes que parecem estar ligados a um emagrecimento mais eficiente após acompanharem voluntários de um programa de exercícios físicos.

Segundo os pesquisadores, a presença do gene PARGC1A, que produz a proteína PGC-1α (que atua como um regulador no metabolismo energético), foi determinante para a perda de peso dos voluntários.

Os voluntários que tinham o gene chegaram a perder até cinco quilos em oito semana. Já os participantes sem o gene perderam, em média, dois quilos.

“Este estudo ajuda a preencher a lacuna entre a saúde da população e a ciência do exercício e pode informar a pesquisa na aplicação da genética para ajudar a desenvolver intervenções de saúde personalizadas individualmente”, disseram os pesquisadores no artigo.

Com exercícios e sem exercícios

Publicada no Research Quarterly for Exercise and Sport em setembro, a pesquisa envolveu 45 participantes britânicos, com idades entre 20 e 40 anos, que foram orientados a manter a alimentação e o estilo de vida habituais durante o experimento.

Os participantes foram divididos em dois grupos: o grupo de treinamento e o grupo controle. Os do grupo de treinamento seguiram um programa de corrida de 20 a 30 minutos, três vezes por semana. O grupo controle não praticou exercícios.

A ingestão alimentar não foi alterada em ambos os grupos para que os resultados refletissem o impacto exclusivo do exercício físico.

Os resultados mostraram que participantes do grupo que praticava exercícios apresentaram reduções significativas na massa corporal, enquanto o grupo controle registrou um leve aumento, mas não significativo.

Estilo de vida e a alimentação ainda são essenciais

Apesar dos resultados promissores, o autor principal do estudo Henry Chung destacou que o estilo de vida e a alimentação ainda são essenciais para a perda de peso.

“Este estudo identificou genes importantes para a redução de medidas, mas os genes, sozinhos, não são suficientes sem a prática de exercícios e mudanças no estilo de vida”, afirmou Chung, em comunicado á imprensa.

O pesquisador também reforçou a importância do exercício físico além da questão estética. “Os benefícios dos exercícios vão muito além da balança, abrangendo desde a saúde mental até a aptidão cardiovascular. Mesmo que os resultados na balança demorem a aparecer, a prática de atividade física é fundamental”, conclui.

Confira as melhores dietas para perda de peso:

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<b>Dieta Vegana</b> A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição
<b>Dieta Volumétrica </b> – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta Jenny Craig</b> A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento
<b>Dieta Ornish</b> Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição

Anna Pelzer/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta Jenny Craig A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento

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Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas

Amoon Ra/Unsplash
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Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e "forte em plantas". Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um "twist": aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptos

iStock
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Crua Não é novidade, já que foi criada nos anos 1800, mas a dieta inclui, como o nome diz, alimentos que não foram cozidos, processados, irradiados, geneticamente modificados ou expostos a pesticidas ou herbicidas: até 80% do consumo diário deve ser baseado em plantas e nunca ser aquecido acima de 46 graus Celsius.

Marine Dumay/Unsplash
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

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