Cientistas estudam se aspirina pode ajudar a tratar câncer de mama
Pesquisa quer descobrir se medicamento aliado ao tratamento comum pode melhorar taxa de sobrevivência
atualizado
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Cientistas britânicos vão iniciar o primeiro estudo clínico do mundo para avaliar o uso de aspirina no tratamento de pacientes com câncer de mama triplo negativo, um dos mais agressivos. A ideia é aliar o medicamento ao protocolo comum — estudos com outros 18 tipos de câncer mostraram até 20% mais chance de sobrevivência com o remédio.
Os pesquisadores acreditam que o anti-inflamatório pode tornar os tumores mais sensíveis à imunoterapia evitando que o câncer produza substâncias que enfraquecem a resposta imunológica.
“Testar uma droga como a aspirina é animador porque ela é muito comum e barata para produzir. Esperamos que nosso estudo mostre que, quando combinada com imunoterapia, ela possa aumentar os efeitos e oferecer uma nova maneira de tratar câncer de mama“, explica Anne Armstrong, responsável pelo estudo da Christie NHS Foundation Trust, em entrevista ao Daily Mail.
A data de início do estudo ainda não foi divulgada.