Cientistas do Instituto Politécnico do Porto (IPP), em Portugal, estão desenvolvendo uma vacina inovadora contra a Covid-19. O imunizante será comestível e deverá ser distribuído à população no formato de iogurte.
“O formato comestível, de fácil acesso, permite que o imunizante seja disponibilizado para toda a população e ainda promove a economia circular”, afirma o pesquisador Marco Oliveira, um dos autores do estudo.
O projeto, intitulado Agro4COVID, está na fase pré-clínica, com ensaios in vitro. Os testes em animais devem começar em breve. Os cientistas esperam que o imunizante esteja pronto no intervalo entre seis meses e um ano.
A fórmula tem como base plantas, frutos e probióticos geneticamente modificados. Ao contrário das vacinas convencionais, que estimulam a imunidade humoral, o projeto do Laboratório de Biotecnologia Médica e Industrial (LaBMI do IPP) incentiva a proteção do organismo em nível celular.
“Ambos são produtos preventivos, mas, nesse caso, o fármaco convencional neutraliza uma infecção, e as fórmulas comestíveis têm a propriedade de elevar as outras vacinas comuns”, explicou o biólogo Rúben Fernandes, um dos responsáveis pela pesquisa, à agência Lusa.
Os cientistas acreditam que futuramente as vacinas comestíveis poderão ser usadas na prevenção de outras doenças infecciosas.
Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral
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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres
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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente
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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum
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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta