1 de 1 Na imagem colorida, uma seringa está posicionada no centro enquanto uma mão com luva azul a segura
- Foto: Morsa Images/ Getty Images
Cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova tecnologia de vacina contra o câncer capaz de impedir que os tumores escapem da resposta imunológica conferida por outros métodos de combate à doença.
Os resultados do estudo, feito em parceria com pesquisadores de outras universidades norte-americanas, foram publicados nesta quarta-feira (25/5), na revista Nature, uma das mais respeitadas pela comunidade científica.
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para cada ano do triénio 2020/2022 serão registrados cerca de 625 mil casos da doença no Brasil
Science Photo Library - STEVE GSCHMEISSNER, Getty Images
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Extremamente comum no país, o câncer de pele é caracterizado pelo aparecimento de tumores na pele em formato de manchas ou pintas com formatos irregulares. Relacionada à exposição prolongada ao sol, exposição a câmeras de bronzeamento artificial ou por questões hereditárias, a doença pode ser tratada através de cirurgias, radioterapia e quimioterapia
miriam-doerr/istock
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O câncer de mama é causado pela multiplicação descontrolada de células na mama. Apesar de ser comum em mulheres, a enfermidade também pode acometer homens. Entre os sintomas da doença estão: dor na região da mama, nódulo endurecido, vermelhidão, inchaço e secreção sanguinolenta. O tratamento envolve cirurgia para retirada da mama, quimio, radioterapia e hormonioterapia
SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images
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Mais frequente em homens, o câncer de próstata apresenta os seguintes sintomas: sangue na urina, dificuldade em urinar, necessidade de urinar várias vezes ao dia e a demora em começar e terminar de urinar. Cirurgia e radioterapia estão entre os tratamentos da doença
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Embora possa estar relacionado com hipertireoidismo, tabagismo, alterações dos hormônios sexuais e diabetes, por exemplo, o câncer de tireoide ainda não é bem compreendido por especialistas. Apesar disso, tratamentos contra a doença envolvem terapia hormonal, radioterapia, iodo radioativo e quimioterapia, dependendo do caso
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O câncer de pulmão é um dos tipos com maior incidência no Brasil. Relacionado ao uso ou exposição prolongada ao tabagismo, tem como principais sintomas a falta de ar, dores no peito, pneumonia recorrente, bronquite, escarro com sangue e tosse frequente. A doença é tratada com quimioterapia, radioterapia ou/e cirurgia
BSIP / getty images
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No Brasil, o carcinoma epidermoide escamoso tem a maior incidência entre os canceres de estômago. Os tratamentos envolvem cirurgia ou radioterapia e quimioterapia
iStock
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O câncer de estômago é diagnosticado após a identificação de tumores malignos espalhados pelo órgão e que podem aparecer como úlceras. Relacionado à infecções causadas por Helicobacter Pylori, pela presença de úlceras e de gastrite crônica não cuidada, por exemplo, a doença pode causar vômito com sangue ou sangue nas fezes, dor na barriga frequente e azia constante
Smith Collection/Gado/ Getty Images
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O câncer de colo de útero tem como sintomas sangramento vaginal intermitente, dor abdominal relacionada a queixas intestinais ou urinárias e secreção vaginal anormal. O tratamento envolve quimio, radioterapia e cirurgia
Science Photo Library/GettyImages
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O câncer de boca é uma doença que envolve a presença de tumores malignos nos lábios, gengiva, céu da boca, língua, bochechas e ossos. É mais comum em homens com mais de 40 anos e tem como sintomas feridas na cavidade oral, manchas na língua e nódulos no pescoço, por exemplo. O tratamento envolve cirurgia, quimio e radioterapia
Pexels
Ao contrário da maioria das vacinas testadas para combater uma recidiva da doença, que têm como alvo antígenos peptídicos, esta se concentra em induzir o ataque das células-T e das NK (natural killers, do inglês) aos tumores em formação.
A nova vacina foi testada em camundongos e macacos Rhesus. Novos estudos precisam ser feitos para comprovar os benefícios dela em humanos, mas os resultados preliminares são animadores.
Eles indicam que a vacina é segura e capaz de promover proteção contra tumores com mutações e impedir que o câncer se espalhe pelo corpo.
“A vacina é eficaz em um cenário clinicamente importante: a imunização após a remoção cirúrgica de tumores primários altamente metastáticos e inibe o crescimento posterior de metástases. Esse projeto de vacina permite imunidade protetora mesmo contra tumores com mutações de escape comuns”, escreveram os autores do estudo no artigo.
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