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Cientistas da USP conseguem isolar variante Ômicron em laboratório

Cepa isolada vai ser reproduzida e enviada a outros pesquisadores para testar vacinas e adaptar exames de Covid

atualizado

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ilustração de um coronavírus, colorida, azul em fundo branco
1 de 1 ilustração de um coronavírus, colorida, azul em fundo branco - Foto: GettyImages

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) anunciaram, nesta terça (14/12), que conseguiram isolar a variante Ômicron do coronavírus. Os cientistas cultivaram o Sars-CoV-2 mutado em células de cultura, nas quais ela se desenvolveu e foi separada – tecnologia semelhante à usada durante a epidemia de zica.

A Ômicron deve continuar se reproduzindo por duas semanas, quando será dividida e distribuída para vários laboratórios com nível 3 de biossegurança no país.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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A cepa isolada será usada em estudos sobre a variante, assim como na verificação da eficácia das vacinas contra a Ômicron e em qualquer adaptação necessária nos exames que detectam a presença do vírus.

Esta é a primeira vez no país que a cepa é isolada. O vírus foi colhido dos dois brasileiros que vieram da África do Sul e foram os primeiros diagnosticados com a variante em território nacional.

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