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Cientistas da USP acham substância que impede agravamento do Parkinson

Pesquisa realizada com camundongos mostrou que aplicação da substância AG-490 diminui a morte de células cerebrais

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1 de 1 fotografia de mãos de idosos - - Foto: GettyImages

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma substância capaz de impedir o agravamento da doença de Parkinson.

A condição é caracterizada pela morte ou degeneração das células da substância negra do cérebro, região onde é produzida a dopamina. Sem o neurotransmissor, o sistema motor é afetado: o que  resulta nos tradicionais tremores associados à doença e em rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e na escrita. A doença também resulta em alterações gastrointestinais, respiratórias e psiquiátricas.

A pesquisa da USP foi publicada na revista científica Molecular Neurobiology. Os pesquisadores usaram uma substância chamada AG-490 em camundongos para inibir o TROM2 (um dos canais de entrada de cálcio nas células do cérebro). Em seguida para testar os efeitos do método, os roedores receberam injeções com uma substância que simula os efeitos da doença de Parkinson.

Segundo os cientistas, foi possível diminuir em 60% a morte das células cerebrais em animais que receberam aplicações de AG-490. “Os camundongos que não receberam a substância apresentaram um resultado 70% pior nos testes comportamentais”, explica o professor Luiz Roberto Britto, em comunicado à imprensa.

O aumento na atividade dos canais de entrada de cálcio é uma das possíveis explicações para a morte das células cerebrais em pacientes com Parkinson. A ciência ainda não sabe exatamente como a doença se desenvolve.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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“Em todas as células do organismo, quando esses canais estão muito ativos, a tendência é que ocorra uma sobrecarga de cálcio. Isso ativa uma série de enzimas que degradam as estruturas das células, levando à sua morte”, explica o professor. De acordo com Britto, a degeneração dos neurônios diminuiu bastante com o uso da AG-490.

A pesquisa ainda deve testar a substância em animais geneticamente modificados antes de avançar para testes clínicos com pessoas. Ainda assim, o grupo espera ajudar na criação de um medicamento que possa curar a doença.

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