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Cientistas apontam “intolerância a exercício” como sintoma pós-Covid

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, afirmam que pacientes com Covid longa podem perder até 10 anos de aptidão física

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Homem andando de bicicleta. Ele usa capacete e roupa de ginástica azul - Metrópoles
1 de 1 Homem andando de bicicleta. Ele usa capacete e roupa de ginástica azul - Metrópoles - Foto: Justin Paget/ Getty Images

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sustentam que a “intolerância a exercício” deve ser considerada como mais um sintoma da Covid longa. Eles observaram que depois de se recuperar da infecção do coronavírus, alguns pacientes perdem o equivalente a dez anos de aptidão física.

A dificuldade para praticar atividades físicas integraria uma extensa lista na qual já constam dor de cabeça, confusão mental, falta de ar, cansaço, fadiga, dificuldade de atenção e perda de memória. Pessoas que continuam apresentando estes sintomas até três meses depois da infecção são diagnosticados com Covid longa.

Publicado no Jama Network Open, na quarta-feira (12/10), o estudo está baseado na revisão de nove pesquisas anteriores. Os cientistas compararam a capacidade de resistência de 464 pacientes com Covid longa com a de 359 pessoas da mesma idade que se recuperaram da infecção sem sintomas persistentes.

Desempenho prejudicado

Os participantes tinham idade entre 39 e 56 anos. Todos foram submetidos a testes de capacidade de realização de exercícios e frequência cardíaca em esteira ou bicicleta ergométrica junto a exames médicos adicionais.

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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O grupo que se recuperou bem da infecção podia suportar uma quantidade de exercícios normal, equivalente a sua idade. Enquanto isso, pacientes com Covid longa tiveram um desempenho equivalente ao de pessoas dez anos mais velhas nas atividades físicas e de resistência. Ou seja, um indivíduo de quarenta anos corria ou pedalava como alguém de cinquenta anos.

Razões

Exames mostraram que os músculos desses pacientes recebiam menos oxigênio na corrente sanguínea do que o normal, dificultando a contração muscular. Além disso, os batimentos cardíacos deles não aumentavam tanto quanto o esperado durante os exercícios físicos, diminuindo o fluxo sanguíneo no corpo e alguns não conseguiam equilibrar a respiração. Os pesquisadores descreveram o quadro como “intolerância ao esforço”.

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