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Cientista morre aos 29 anos de câncer raro no coração

Especialista em bactérias ficou sete meses em tratamento, mas não resistiu ao avanço de um câncer raro que se desenvolveu no coração dela

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Foto mostra Kirsty Smitten, cientista britanica que morreu de câncer no coração
1 de 1 Foto mostra Kirsty Smitten, cientista britanica que morreu de câncer no coração - Foto: Reprodução/kickingthebigc.uk/

A cientista inglesa Kirsty Smitten, de 29 anos, que trabalhava em uma nova geração de antibióticos, morreu na última quarta-feira (4/10), após uma luta de meses contra um câncer no coração.

O irmão da jovem, Matt Smitten, fez um texto em homenagem a Kirsty no Facebook. “Ela lutou contra este câncer até o fim e pode se despedir rodeada de todas as pessoas que a amavam. Não vou conseguir descrever nunca o tamanho da falta que ela me fará”.

Câncer de coração

Os tumores no coração são extremamente raros. Representam menos de 0,05% dos casos e, na maioria das vezes, não causam metástase. Entretanto, Kirsty desenvolveu uma forma mais grave chamada de angiossarcoma cardíaco.

O angiossarcoma cardíaco apresenta evolução rápida e, muitas vezes, é fatal.

Os oncologistas ainda não conhecem a melhor forma de tratar esse câncer e, em geral, se recomenda o transplante cardíaco para conter o avanço da doença.

Os principais sintomas apresentados pela cientista eram uma dor constante no peito e alguns hematomas pelo corpo. Segundo oncologistas, este tipo de tumor tem sintomas semelhantes aos de outras doenças cardiovasculares e por isso o diagnóstico é mais complicado.

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Kirsty foi submetida a duas cirurgias para tentar deter o tumor, mas não resistiu
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A jovem química trabalhava na Universidade de Sheffield desenvolvendo medicamentos antibióticos

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Kirsty foi submetida a duas cirurgias para tentar deter o tumor, mas não resistiu

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Check-up recente

O tumor da jovem foi descoberto após ela se submeter a um check-up de saúde. O pai dela morreu aos 61 anos de um ataque cardíaco súbito, o que levou-a a fazer exames.

Desde julho, ela estava internada tentando combater o tumor com quimioterapia. Ela já havia feito duas cirurgias para tentar retirar o tumor e realizado um enxerto cardíaco.

Jornada contra o câncer

Ela usou um blog para compartilhar sua jornada no combate ao câncer. Em sua última postagem, do final de junho, falou sobre a intenção de criar uma fundação para permitir mais pesquisas sobre o câncer de coração.

“Quero agradecer aos médicos por terem me dado duas oportunidades de continuar viva, por retirarem meus tumores quando ninguém tinha coragem de fazer e todos já haviam desistido”, disse. “Por enquanto, vou tirar uma soneca! Vejo vocês na próxima semana, onde discutirei minha passagem pela UTI”, conclui ela.

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