Chocolate, café e álcool: entenda quando o consumo deles é excessivo
Muitas pessoas estão transformando estes três itens em uma espécie de dieta básica da quarentena
atualizado
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Chocolate, café e bebida alcoólica têm sido consumidos com muita frequência nesta quarentena. Se você não se tornou um dos adeptos recentes destes alimentos, pergunte ao seu amigo mais próximo. Apesar de serem produtos bem diferentes, eles têm um ponto em comum: em excesso, podem provocar dependência e outros prejuízos consideráveis à saúde.
A pandemia alterou a rotina das pessoas, levando-as a passar mais tempo dentro de casa e as restrições do novo momento têm sido um chamado para os prazeres rápidos e fáceis proporcionados por alguns alimentos.
O chocolate e o café têm até algumas indicações positivas, o problema se dá quando são consumidos em excesso. “O café e o chocolate podem ser adicionados à dieta, desde que com as doses certas. Já o álcool, não tem nada positivo”, aponta a nutricionista Carla de Castro, da Clínica do Treino.
Veja abaixo os benefícios, as doses recomendadas e o que os exageros podem provocar, de acordo com a nutricionista:
Chocolate
O ideal é escolher barras de chocolate de 70% cacau para cima. O fruto é um antioxidante natural, tem flavonoides, vitamina C, vitamina E e minerais. O consumo considerado razoável é de 25 g por dia, ou seja 1/4 de uma barra comum.
O açúcar do chocolate amargo consumido na quantidade correta não tem potencial para provocar a dependência. Ele sacia o desejo, sem acarretar os malefícios de doces mais açucarados, como um pudim, por exemplo.
Os chocolates ricos em açúcar podem provocar resistência à insulina. A longo prazo, isso pode desencadear um quadro de diabetes tipo 2.
Café
O café é um estimulante natural. Ele diminui o sono, o cansaço e aumenta a concentração, mas deve ser consumido sem açúcar. O ideal é não passar de três xícaras de café por dia.
O excesso da cafeína pode aumentar a ansiedade e provocar alterações nos hábitos de sono e problemas gastrointestinais.
Bebida alcoólica
Não existe nível seguro para o consumo de álcool.
A bebida pode gerar um estado de depressão ou ansiedade. Ela também provoca alterações de memória e humor.
A longo prazo, o consumo de álcool causa alterações gastrointestinais, que atrapalham na absorção de vitaminas e minerais e sobrecarrega o fígado.