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Covid: CFM abre questionário sobre obrigatoriedade de vacina infantil

Conselho Federal de Medicina conduz pesquisa para saber a opinião dos médicos sobre a obrigatoriedade de vacinar crianças contra Covid-19

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Criança está sentada enquanto alguem aplica uma seringa no braço dela-Metrópoles
1 de 1 Criança está sentada enquanto alguem aplica uma seringa no braço dela-Metrópoles - Foto: Getty Images

Desde a última terça-feira (9/1), o Conselho Federal de Medicina (CFM) conduz uma pesquisa para avaliar a percepção dos médicos brasileiros sobre a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 em crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses.

O questionário do CFM é feito pelo site da instituição e necessita apenas de inscrição, número do CRM e CPF do médico. A pesquisa será feita neste link, e cada participante pode votar apenas uma vez.

A obrigatoriedade da imunização de crianças passou a ter efeito em 1º de janeiro, de acordo com o novo plano de vacinações do Ministério da Saúde contra a Covid-19. Desde a fase mais aguda da pandemia, o CFM vem sendo criticado por não se posicionar de forma clara sobre as vacinas e tratamentos usados sem embasamento científico.

Em nota, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) reforça a segurança e eficácia das vacinas contra a Covid-19 para crianças e defende os critérios pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que decide as campanhas de vacinação no Brasil.

A organização também lembra que a obrigatoriedade de imunização para menores de 18 anos está prevista em lei.

“A SBIm entende que a pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) não trará nenhum benefício à sociedade, uma vez que — ao equiparar crenças pessoais à ciência — pode gerar insegurança na comunidade médica e afastar a população das salas de vacinação”, afirma o texto.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

Agência Brasil
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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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