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Cérebro saudável: 40 dicas simples para evitar demência ao envelhecer

Desde descer do ônibus uma parada antes até dancinha do TikTok, uma série de atitudes podem diminuir o risco de desenvolver demências

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Cérebro rosacorrendo em esteira para se exercitar
1 de 1 Cérebro rosacorrendo em esteira para se exercitar - Foto: Westend61

Existem diferentes formas simples de evitar distúrbios neurológicos problemáticos e incuráveis. A principal delas é exercitar o cérebro: uma simples dancinha ou um alongamento podem mover o corpo e garantir que a cabeça também siga saudável ao longo dos anos.

De acordo com uma pesquisa da Alzheimer’s Research UK, instituição do Reino Unido que estuda a mais comum das demências, existem ao menos 40 maneiras simples de manter o cérebro ativo e evitar o aparecimento da doença.

Jogar xadrez, descer do ônibus um ponto antes e ler um livro, por exemplo, são maneiras de manter as funções cognitivas em dia. A pesquisa foi publicada no próprio site da instituição.

A demência não é uma doença em si, mas sim um grupo de sintomas cognitivos que afetam, por exemplo, a memória, o pensamento e o comportamento do indivíduo.

No geral, os especialistas apontam que a eliminação de 12 fatores do estilo de vida, como tabagismo, evitaria 40% dos casos. Outros fatores de risco são a deficiência auditiva, pressão alta, inatividade física, consumo excessivo de álcool, diabetes e contato social pouco frequente.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

Andrew Brookes/ Getty Images
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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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As 40 dicas do estudo são:

  1. Dance um pouco todos os dias;
  2. Faça chamada em grupo com amigos que você não pode visitar;
  3. Resolva quebra-cabeças;
  4. Aprenda a cozinhar algo novo;
  5. Comece a descer do ônibus um ponto antes;
  6. Aprenda a tocar um instrumento;
  7. Limpe com prazer. Não economize esforços para deixar seu ambiente higienizado;
  8. Arrume um hobby e participe de um clube;
  9. Jogue cartas e aprenda xadrez;
  10. Suba as escadas em vez de pegar o elevador;
  11. Aprenda um novo idioma;
  12. Baixe um aplicativo para parar de fumar;
  13. Organize o café da manhã;
  14. Faça novos planos com velhos amigos;
  15. Reduza a ingestão de açúcar;
  16. Junte-se a uma equipe esportiva;
  17. Pare para conversar com as pessoas;
  18. Mergulhe nos livros;
  19. Troque alimentos fritos por refogados;
  20. Faça exames de rotina na audição;
  21. Conheça salas de bate-papo online;
  22. Troque seu coquetel por um mocktail, drink sem álcool;
  23. Faça caminhadas;
  24. Comece a desenhar, mesmo que não se julgue um bom desenhista;
  25. Faça pequenas trocas de alimentos saudáveis;
  26. Convide seu vizinho para um bate-papo;
  27. Transforme seu passeio diário em uma corrida diária;
  28. Aprenda a assar um bolo, por exemplo;
  29. Assista a um esporte com seus amigos;
  30. Caminhe pelo parque;
  31. Comece a fazer trabalho voluntário;
  32. Almoce com alguém para conversar;
  33. Alongue seu corpo;
  34. Aprenda a tricotar e costurar;
  35. Mergulhe na jardinagem;
  36. Escreva e envie uma carta;
  37. Não seja tímido, diga oi para as pessoas do trabalho;
  38. Atualize sua rota de caminhada regular;
  39. Organize uma festa de aniversário;
  40. Pratique o “faça você mesmo”: evite comprar móveis, objetos decorativos e presentes prontos. Prefira fabricá-los.

A equipe do estudo afirma que cada ajuste de estilo de vida segue “três regras simples”: amor próprio, manter o cérebro afiado e não deixar de se conectar com outras pessoas.

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