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- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O CEO da Moderna, Stephane Bancel, afirmou, nessa quarta (16/2), que tem 80% de certeza que a próxima variante do coronavírus será menos perigosa do que a Ômicron. Segundo ele, a maneira como a cepa atual já está desacelerando é uma boa notícia, e que a pandemia parece estar perto do fim.
“Acho que demos sorte que a Ômicron não era muito virulenta, mas ainda observamos milhares de pessoas morrendo no mundo por causa da variante”, diz Bancel, em entrevista à CNBC. Ele afirma que, apesar disso, há cada vez menos óbitos causados pela infecção e os casos são considerados mais leves.
A Moderna fabrica a vacina contra a Covid-19 mais usada nos Estados Unidos — foram aplicadas 206 milhões de doses desde dezembro de 2020.
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Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse
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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis
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Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países
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Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus
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Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela
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Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países
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A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção
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A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade
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Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador
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Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru
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Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus
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As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor
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Além de Bancel, outros especialistas defendem que as características da Ômicron mostram que a pandemia pode estar chegando ao fim. Como muitas pessoas foram infectadas pelo vírus no último mês, aliado às altas taxas de vacinação, grande parte da população mundial pode ter imunidade e o vírus terá dificuldade para circular.
O CEO da Pfizer, Albert Bourla, também acredita que o planeta está chegando em um ponto de controle do coronavírus — mas é necessário popularizar ainda mais a vacinação.