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Casos globais de monkeypox estão em queda há 8 semanas, diz OMS

Comitê de Emergência da OMS se reunirá nesta quinta-feira (20/10) para discutir o atual surto e fazer novas recomendações

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1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Metrópoles - mpox - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O surto global de varíola dos macacos (monkeypox) segue em ritmo de desaceleração. O número de novos casos diários está em queda há oito semanas, desde que atingiu seu pico em meados de agosto.

Embora os números sejam positivos, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou, nesta quarta-feira (19/10), que é preciso ter cautela e permanecer alerta à transmissão do vírus que já infectou cerca de 73.500 pessoas nos últimos cinco meses. 

“Assim como na Covid-19, os riscos e as incertezas permanecem, e alguns países ainda estão vendo uma transmissão crescente”, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva nesta quarta-feira (19/10). 

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Devido ao aumento dos casos em diversos países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como emergência de saúde pública global

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Especialistas do Comitê de Emergência da OMS se reunirão nesta quinta-feira (20/10) para discutir o atual surto e fazer novas recomendações sobre as medidas de prevenção e tratamento e as políticas públicas para o enfrentamento da varíola dos macacos.

Sintomas

A varíola dos macacos é uma infecção viral cujo principal sintoma consiste no aparecimento de bolhas no corpo. Inicialmente, as pústulas podem ser confundidas com espinhas, picadas de insetos ou herpes. As feridas evoluem ao longo de três semanas e tendem a surgir entre cinco e 21 dias após o contágio.

Nos primeiros dias de infecção, os sintomas podem ser semelhantes aos de uma gripe. Os mais frequentes são febre, fadiga, dores musculares e na garganta. Em seguida, as feridas começam a surgir no rosto, nas mãos e nos genitais. Elas geralmente coçam e, em alguns casos, podem ser bastante doloridas. Passam de achatadas para protuberantes e apresentam um líquido esbranquiçado, parecido com pus.

Transmissão

A doença é transmitida principalmente pelo contato com fluidos corporais, lesões na pele ou em superfícies internas de mucosas, como boca ou garganta. No surto atual, a incidência da varíola dos macacos se concentrou no grupo de homens que fazem sexo com homens, o que levou os pesquisadores à hipótese de transmissão por via sexual. Contágios via gotículas respiratórias e objetos podem ocorrer mas são mais raros.

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