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Casos de Covid na África estão dobrando a cada cinco dias, alerta OMS

Em comunicado à imprensa, entidade acrescentou que números de mortes e de hospitalizações seguem em queda, mas vacinação deve ser agilizada

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1 de 1 Ilustração colorida de coronavirus COVID-19 - Metrópoles - Foto: Getty Images

A quarta onda da Covid-19 na África, impulsionada pelas variantes Delta e Ômicron do novo coronavírus, provoca o aumento rápido do número de infectados no continente, segundo informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta terça-feira (14/12), em comunicado enviado à imprensa. Em contrapartida, o número de óbitos se mantém em queda.

A África registrou mais de 196 mil novos casos da infecção entre os dias 6 e 12 de dezembro, contra 107 mil notificados na semana anterior. Desde o início da pandemia, mais de 8,9 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a Covid-19 no continente.

“O número de novos casos de Covid-19 está dobrando a cada cinco dias. Embora a velocidade de propagação seja rápida, as mortes permanecem baixas e até caíram 19% na semana passada em comparação com a semana anterior”, informa o texto enviado pela entidade internacional.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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A relação entre a alta de casos e a redução de mortes é mais preponderante na África do Sul. Nos últimos sete dias, o país teve um aumento de 66% de novos casos em comparação com a semana anterior, a taxa de ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) permanece baixa, em 7,5%.

O diretor regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, afirmou que a entidade está “cautelosamente otimista” de que as mortes e casos graves da doença permanecerão baixas na onda atual. “Mas o lançamento lento da vacina na África significa que ambas serão muito maiores do que deveriam ser”.

Seguindo o ritmo atual de vacinação, a previsão da OMS é de que a África só atingirá a marca de 40% da população imunizada em maio de 2022. O continente pode só atingir 70% de cobertura vacinal – apontada como a taxa ideal para conter significativamente a transmissão do coronavírus – em agosto de 2024.

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