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Casos de Covid-19 no mundo chegam a 100 milhões, afirma OMS

Agência internacional afirma que o marco foi alcançado nesta quinta-feira (28/1). Número de mortos já ultrapassa 2,1 milhões

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Covid-19 Coronavirus - Hospital de Base - Ambulancia
1 de 1 Covid-19 Coronavirus - Hospital de Base - Ambulancia - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou, nesta quinta-feira (28/1), que o mundo ultrapassou 100 milhões de casos de Covid-19. Os dados usados pela entidade são verificados junto às autoridades de saúde de cada país – nessa quarta (27/1), foram adicionados mais 468.964 diagnósticos positivos à conta, chegando a 100.200.107 infectados.

Em relação à quantidade de óbitos, a OMS contabiliza 2.158.761, com o acréscimo de 12.886 falecimentos nas últimas 24h. A entidade alerta que a curva de mortes é ascendente, e o último dia 22 de janeiro registrou recorde desde o começo da pandemia, com 16.546 óbitos.

O número de recuperados já passa dos 77 milhões no mundo inteiro. A OMS afirma que, no momento, há mais de 26 milhões de casos ativos e, entre eles, 0,4% referem-se a pessoas internadas em estado grave com Covid-19.

A plataforma da Universidade Johns Hopkins, que contabiliza os casos de Covid-19 pelo mundo, registrou 100 milhões de infectados nesta terça (26/1). As informações da OMS, porém, são mais confiáveis, pois os números são confirmados com cada um dos países, enquanto a Johns Hopkins apenas acrescenta os dados que recebe.

A conta da entidade confirma ainda que 80 milhões de doses da vacina contra o coronavírus já foram aplicadas ao redor do planeta, uma cobertura de 1% da população global.

Novas variantes

A entidade tem alertado, nas últimas coletivas de imprensa, sobre a falta de atenção da população e dos governos quanto às medidas de controle da transmissão do coronavírus divulgadas desde o começo da pandemia. Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, quanto mais espaço o vírus tem para circular, maior a chance de novas mutações surgirem, como as variantes identificadas em vários países, e o número de casos tende a crescer ainda mais.

Ainda que não haja comprovação sobre a maior letalidade das novas cepas, o diretor-geral explica que as variantes contaminam mais pessoas e, consequentemente, sobrecarregam o sistema de saúde e acarretam mais mortes. Com o começo da vacinação, que ele chama de “luz no fim do túnel”, Ghebreyesus e os outros diretores da entidade solicitam que a população mantenham o uso das máscaras, o distanciamento social e a higienização de mãos e superfícies.

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