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Caso Paulinha Abelha: saiba perigos de chás e remédios para emagrecer

Viúvo da cantora admitiu em entrevista ao Fantástico que ela fazia uso de medicamentos e chás quando queria “dar uma secada”

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Paulinha Abelha olha para trás e coloca a mão no cabelo. Ela está sorrindo-Metrópoles
1 de 1 Paulinha Abelha olha para trás e coloca a mão no cabelo. Ela está sorrindo-Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

A causa da morte de Paulinha Abelha, na última semana, ainda não foi esclarecida, mas médicos que cuidaram da cantora da banda Calcinha Preta suspeitam que ela estivesse sofrendo de problemas renais provocados pelo uso abusivo de remédios ou chás para emagrecer.

O viúvo da cantora, Clevinho Santos, confirmou nesse domingo (27/2), em entrevista ao Fantástico, que ela usava medicamentos e chás para emagrecer quando queria “dar uma secada” antes dos shows.

“Quase toda semana ela estava tomando (medicamentos diuréticos), quando tinha show que ela queria ‘dar uma secada’, também esses chás de emagrecer”, revelou.

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Natural de Sergipe, Paulinha iniciou a carreira com 12 anos de idade, cantando em trios elétricos. A trajetória em bandas começou com a Flor de Mel e passou por Panela de Barro e GDO do Forró
Também fez parte das duplas Paulinha & Marlus e Silvânia & Paulinha, bem como do trio Gigantes do Brasil
 No entanto, foi nas passagens pelo Calcinha Preta que a mulher conquistou maior notoriedade
Na primeira das passagens, que durou 12 anos, gravou 22 álbuns e três DVDs. Depois de idas e vindas, retornou de forma permanente para a banda em 2018. Sucessos do forró como Louca Por Ti, Vou Te Dominar, 24 horas de Amor, e Tutti-Frutti foram gravados pela artista
No início de fevereiro de 2022, a cantora precisou ser internada após sofrer enjoos e tontura. A artista foi para a UTI e, devido a complicações causadas por uma bactéria no cérebro, encontrava-se em coma
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A cantora Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta, morreu no dia 23 de fevereiro, aos 43 anos de idade. Ela estava internada na UTI de um hospital particular em Aracaju, Sergipe, com problemas renais

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Natural de Sergipe, Paulinha iniciou a carreira com 12 anos de idade, cantando em trios elétricos. A trajetória em bandas começou com a Flor de Mel e passou por Panela de Barro e GDO do Forró

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Também fez parte das duplas Paulinha & Marlus e Silvânia & Paulinha, bem como do trio Gigantes do Brasil

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No entanto, foi nas passagens pelo Calcinha Preta que a mulher conquistou maior notoriedade

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Na primeira das passagens, que durou 12 anos, gravou 22 álbuns e três DVDs. Depois de idas e vindas, retornou de forma permanente para a banda em 2018. Sucessos do forró como Louca Por Ti, Vou Te Dominar, 24 horas de Amor, e Tutti-Frutti foram gravados pela artista

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No início de fevereiro de 2022, a cantora precisou ser internada após sofrer enjoos e tontura. A artista foi para a UTI e, devido a complicações causadas por uma bactéria no cérebro, encontrava-se em coma

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Em 23 de fevereiro, a cantora não resistiu e faleceu devido a um quadro de comprometimento multissistêmico. Casada desde 2020, Paulinha deixa o marido Clevinho Santos

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Amigos e artistas lamentaram a morte da cantora nas redes sociais e prestaram solidariedade à família da moça

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O corpo da cantora foi velado em Aracaju, um dia após a morte dela. No Instagram, a equipe de Paula publicou texto e vídeo homenageando a artista. “‘Paulinha, me diz o que eu faço…’ Você se foi cedo demais e agora deve estar contagiando o céu com a sua alegria, assim como fez por todos os lugares onde passou. Você transformou a vida de milhares de pessoas, de várias gerações. Uma mulher que levou liberdade e empoderamento através da música. Seu lugar no palco e nos nossos corações será eterno”, escreveram

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A nefrologista Maria Letícia Cascelli, diretora da Clínica de Doenças Renais de Brasília, faz um alerta para o uso indiscriminado tanto de medicamento como de chás que visam o emagrecimento.

“Infelizmente, muitas pessoas ingerem várias substâncias sem comprovação científica quanto à segurança, almejando perda rápida de peso. Associado a isto, intensificam atividades físicas extenuantes, podendo ainda associar medicamentos anti-inflamatórios para alívio de dores musculares. A soma desses fatores pode culminar em um ‘crush’ no organismo”, explica a especialista.

Os medicamentos para emagrecer só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais.

A endocrinologista Lorena Lima Amato, explica que até mesmo o uso de fitoterápicos, os famosos “remédios naturais” sem orientação médica é perigoso, pois algumas plantas medicinais são tóxicas e podem levar à morte.

“Por vir das plantas, é comum acharem que não faz mal, mas a verdade não é bem essa. Geralmente, nas medicações fitoterápicas não se sabe exatamente a dose da composição”, explica a especialista.

Fitoterápicos

Alguns fitoterápicos podem atrapalhar o funcionamento da glândula adrenal, responsável por produzir hormônios como o cortisol e a aldosterona. Outras plantas podem afetar a função tireoidiana e pancreática.

“Chás e demais fitoterápicos não são fórmulas mágicas, não levam ao emagrecimento. Na obesidade, por exemplo, a pessoa acredita que pode ser um caminho curto, rápido para a perda de peso, mas não é”, destaca Lorena Lima Amato.

A recomendação da médica para as pessoas que desejam perder peso é o acompanhamento de uma equipe multiprofissional. “É preciso mudar o estilo de vida e modificar hábitos, por isso é importante ser bem orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas”, afirma.

Confira live do Metrópoles sobre o assunto:

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