1 de 1 Foto colorida de duas pessoas de mãos dadas
- Foto: Unsplash/Reprodução
Nos primeiros anos, o casamento tende a ser um mar de rosas, onde nada dá errado. As discussões do dia a dia são minimizadas, e o casal está disposto a fazer de tudo para o relacionamento funcionar. Porém, com os anos, a atenção vai diminuindo e os problemas podem aparecer.
Um estudo recente descobriu que cuidar do casamento pode também afetar a saúde física do casal: o relacionamento muito estressante pode afetar o coração e aumentar o risco de o cônjuge precisar voltar ao hospital depois de ter tido um ataque cardíaco.
Os cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, queriam testar se estar em um relacionamento longo poderia ajudar ou atrapalhar o cônjuge que tinha acabado de passar por uma experiência de infarto. Para isso, eles analisaram as recuperações de mais de 1,5 mil adultos com idade média de 47 anos, um ano depois de passarem pelo episódio e receberem alta do hospital. Os dados foram comparados com o quão felizes os participantes estavam com a pessoa amada.
Os indivíduos foram convidados a preencher questionários sobre assuntos como qualidade emocional e sexual do relacionamento. Foi usada uma escala de pontos para avaliar a saúde física dos voluntários, incluindo informações sobre dor e saúde mental. Os cientistas também monitoraram os dados hospitalares para identificar readmissões após o infarto.
Resultados
De acordo com as respostas, quatro em cada dez mulheres e três em cada dez homens relataram estresse conjugal grave. Os participantes com estresse severo pontuaram mais de 1,6 e 2,6 pontos a menos do que o grupo de controle em saúde física e mental, respectivamente.
Os mais estressados tiveram oito pontos a menos na qualidade de vida quando medidos em uma escala específica para saúde do coração — eles eram 67% mais propensos a relatar dores no peito do que pessoas com nenhum ou estresse conjugal leve. Além disso, eram 50% mais propensos a serem readmitidos no hospital por qualquer causa em comparação aos demais.
A principal autora do estudo, Cenjing Zhu, disse, em comunicado, que a vida pessoal pode desempenhar papel importante na recuperação dos pacientes, assim como tensão financeira e estresse no trabalho.
“Nossas descobertas apoiam que o estresse experimentado na vida cotidiana, como o conjugal, pode afetar a recuperação de adultos após um ataque cardíaco. Esforços futuros devem considerar o problema na triagem dos pacientes para identificar melhor as pessoas com alto risco de problemas na recuperação”, explica a especialista.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas
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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
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Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.
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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo
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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada
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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas
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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração
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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente
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Ataque cardíaco
O infarto agudo do miocárdio, conhecido também como ataque cardíaco, está entre as principais causas de morte entre os brasileiros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardiovasculares são responsáveis pelo dobro de óbitos causados por câncer e matam mais do que todas as causas externas, como acidentes e violência.
A ocorrência de ataques cardíacos é tipicamente relacionada a fatores como idade avançada e condições de saúde (colesterol alto, diabetes e hipertensão são alguns exemplos). Porém, eles podem acontecer em pessoas de qualquer idade e sem fatores de risco.
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