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Tratamento CAR-T contra câncer pode levar a novos tumores, alerta FDA

Agência reguladora dos Estados Unidos alerta que tratamento de tumores com CAR-T pode aumentar chances de outros tumores no futuro

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Fotografia colorida mostra corredor de hospital
1 de 1 Fotografia colorida mostra corredor de hospital - Foto: Reprodução/Istock

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de tratamentos de saúde nos Estados Unidos, afirmou ter recebidos relatos de que o tratamento CAR-T  em pacientes com câncer no sangue pode levar ao desenvolvimento de um câncer secundário, ou seja, de um novo tipo de tumor .

A terapia com CAR-T usa células de defesa do corpo do próprio paciente geneticamente modificadas para melhorar a forma de rastrear o câncer e combatê-lo.

Esta terapia se tornou mais conhecida no Brasil em maio após ter levado à remissão completa do câncer de um paciente que convivia com a doença há 13 anos, o carioca Paulo Peregrino, de 62 anos.

Apesar de seus efeitos benéficos, a CAR-T pode estar vinculada, aponta a FDA, a novos diagnósticos de câncer no sangue em 12 pacientes que receberam a terapia. No total, cerca de 7 mil pessoas nos EUA já fizeram esse tipo de tratamento.

 

O que pode causar o novo câncer

A explicação para os tumores secundários está na possibilidade de algumas das células geneticamente modificadas do tratamento terem se replicado de forma maligna, gerando linfomas CAR+, ou seja, câncer nas próprias células treinadas.

A FDA informa que os casos foram verificados em alguns dos primeiros pacientes em que a técnica foi experimentada e ocorreram nos 10 anos posteriores à aplicação.

Os estudos já previam a possibilidade de um câncer secundário após o tratamento, mas as evidências demonstradas até agora mostram que os benefícios encontrados são superiores aos riscos.

O futuro do CAR-T

Por enquanto, a FDA vai monitorar os casos, mas não planeja retirar nenhuma aprovação de medicamentos ou modificar as indicações.

A FDA exigiu que os fabricantes de terapias celulares conduzam estudos de 15 anos para monitorar os perfis de segurança dos tratamentos.

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