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Mulher descobre câncer raro após comentar sobre inchaço com médico

A economista Natasha Inman, 33 anos, conta que não sentiu dores. Médico desconfiou e, depois de uma bateria de exames, diagnosticou câncer

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Imagem colorida de mulher jovem sentada em uma mesa com vários doces enquanto ela posa para foto - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de mulher jovem sentada em uma mesa com vários doces enquanto ela posa para foto - Metrópoles - Foto: Reprodução: Facebook

Um dos principais sintomas de câncer nos ovários é a dor. Porém, a economista inglesa Natasha Inman, de 33 anos, descobriu estar sofrendo com o tipo raro de câncer mesmo sem ter nenhum sintoma além da sensação de estar inchada.

Ela comentou sobre o inchaço com seu médico em uma consulta de rotina e o profissional decidiu pedir exames de imagem. A suspeita de que algo estava errado aumentou quando o ultrassom foi impossibilitado: uma massa no ovário bloqueava a área.

Os demais exames revelaram quatro cistos no ovário que mediam, juntos, 40 centímetros de diâmetro — aproximadamente o tamanho de um feto de 30 semanas. Os testes apontaram que eles eram cancerígenos, e o diagnóstico final foi comunicado no início de maio.

“Não acreditei quando o médico me contou. Fiquei em choque. Não havia sintomas, era apenas inchaço, mas nunca teria ido ao médico por isso, não era algo que me incomodava. Quando olho para trás, porém, lembro que tive dificuldade em alguns exercícios na academia”, afirma, em entrevista ao site Daily Mail.

O câncer de ovário foi diagnosticado como teratoma de células germinativas de grau 3 e estágio 1. Essa fase indica que a doença está localizada apenas no ovário, sem se espalhar para a trompa de falópio e útero, canais finos responsáveis pelo transporte do óvulo. O grau três indica que o câncer está crescendo rapidamente.

Os tumores ovarianos de células germinativas, também conhecidos como cistos ovarianos, têm origem nas células ovarianas, que se desenvolvem e se tornam óvulos. Esses tumores são raros e normalmente afetam meninas e mulheres jovens com até 30 anos de idade.

Os sintomas da doença incluem dor abdominal, inchaço e menstruação irregular. A remoção cirúrgica é necessária.

A maioria desses tumores não é cancerígena, mas em casos malignos, a quimioterapia pode ser necessária, como foi o caso de Natasha. “O que mais me assustou foi a ideia de perder o cabelo no processo”, conta. Hoje, ela precisou cortar os fios e usa uma peruca.

Imagem colorida de mulher jovem com sombrero, copo na mão enquanto posa para foto - Metrópoles
Natasha Inman conta que, em meio ao tratamento do câncer, descobriu quem eram os seu amigos de verdade

Congelar óvulos

Os médicos discutiram as opções de tratamento com Natasha e ela realizou um congelamento emergencial de seus óvulos para preservar a fertilidade antes de iniciar o tratamento. Caso a quimioterapia afete sua capacidade de engravidar, ela terá a opção de tentar ter um filho com o material congelado.

“Sempre sonhei em ter uma família, então a ideia de perder a possibilidade de ter meu próprio filho foi tão difícil de enfrentar quanto receber o diagnóstico de câncer. Tenho confiança na ajuda dos meus óvulos congelados ou, se possível, conceber naturalmente com um ovário”, conta Natasha.

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