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Câncer: conheça os principais fatores de risco para a doença

A exposição a substâncias carcinogênicas e uma dieta rica em processados são fatores associados a um maior risco de desenvolver câncer

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Boonchai Wedmakawand/Getty Images
Foto de mulher com maçã verde na mão. Ela está escondendo com a outra mão um prato com um donut. Do lado dela tem um prato com salada de alface - Metrópoles - alimentação - hábitos para evitar câncer
1 de 1 Foto de mulher com maçã verde na mão. Ela está escondendo com a outra mão um prato com um donut. Do lado dela tem um prato com salada de alface - Metrópoles - alimentação - hábitos para evitar câncer - Foto: Boonchai Wedmakawand/Getty Images

O número de casos de câncer vem crescendo no Brasil nos últimos anos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 surjam 704 mil novos casos de câncer no país. Apesar dos números serem assustadores, a boa notícia é que aproximadamente 40% desses casos podem ser prevenidos evitando fatores de risco, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

A Opas destaca que um estilo de vida saudável pode diminuir as chances de desenvolvimento de câncer, que ocorre quando células normais sofrem alterações genéticas que afetam seu crescimento e função. As células alteradas passam a se multiplicar de forma descontrolada, formando tumores, e assim o câncer pode se espalhar para outras partes do corpo, invadindo tecidos e órgãos saudáveis, processo conhecido como metástase.

De acordo com o responsável técnico da rede AmorSaúde,  Alexandre Pimenta, alguns fatores relacionados ao estilo de vida podem desencadear o câncer no organismo humano. Ou seja, alimentação inadequada, sedentarismo, obesidade, consumo excessivo de álcool e exposição a substâncias carcinogênicas, como tabaco, amianto e à radiação ionizante são alguns desses fatores externos.

“Além, é claro, de predisposição genética e certas infecções virais, como o HPV e o vírus da hepatite B e C”, elenca o profissional.

Raios UV e alimentos ultraprocessados

Conforme destaca o médico, a exposição ao sol por si só não é um fator cancerígeno, mas a radiação ultravioleta (UV) presente na luz solar representa um fator de risco ao desenvolvimento de câncer de pele.

“A exposição intensa ao sol do meio-dia, quando os raios UVB são mais fortes, aumenta o risco de queimaduras solares e danos ao DNA das células da pele, o que pode levar ao desenvolvimento de câncer de pele”, explica o Dr. Alexandre Pimenta.

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019

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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado

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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras

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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)

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Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino

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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal

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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)

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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas

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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor

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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino

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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana

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