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Câncer poderá ser diagnosticado em teste simples de urina, diz estudo

Teste que funciona de forma semelhante a um exame de gravidez poderá ser usado para identificar tumores em estágio inicial

atualizado

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Sensor em papel é capaz de reagir a fragmentos de DNA de câncer na urina - Metrópoles
1 de 1 Sensor em papel é capaz de reagir a fragmentos de DNA de câncer na urina - Metrópoles - Foto: Reprodução/Nature

Um teste simples de urina está sendo desenvolvido por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, para identificar cânceres em estágios iniciais e de forma simplificada. O teste funciona de forma semelhante a um exame de gravidez de farmácia.

Ainda que o teste seja extremamente simples, a tecnologia para desenvolvê-lo foi muito complexa. O exame é capaz de identificar enzimas do DNA de células cancerígenas no corpo antes mesmo do surgimento dos sintomas de aparecimento de um tumor.

“Estamos buscando inovações para tornar essa tecnologia acessível. Queremos democratizar o diagnóstico e tornar o tratamento de câncer mais rápido”, diz a pesquisadora do MIT Sangeeta Bhatia, em entrevista ao site da instituição.

O exame foi testado em ratos e pode identificar enzimas cancerígenas nos sistemas respiratório, digestivo, sanguíneo e muscular. Os resultados da pesquisa foram publicados no fim de fevereiro na revista Nature.

Como funciona?

O teste tem uma tira absorvente que é capaz de reagir à presença das nanopartículas das enzimas, mudando de cor. Estas enzimas são um subproduto da replicação imperfeita de células cancerígenas que acabam indo parar na corrente sanguínea e, posteriomente, no sistema urinário.

O teste que o MIT está desenvolvendo pretende não apenas identificar a presença da substância, mas reagir de forma distinta a ela, permitindo saber também a parte do corpo de onde a enzima pode ter saído. O objetivo é desenvolver um exame simples que também possa descobrir se o tumor já está em metástase.

“Queremos criar assinaturas diferentes que permitam identificar, em um sistema parecido a um código de barras, não apenas a presença da doença, mas diferentes tipos de câncer”, disse a pesquisadora Liangliang Hao, outra responsável pelo estudo, ao site do MIT.

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