1 de 1 Imagem colorida: câncer no sangue - Metrópoles
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Um novo tratamento foi capaz de reduzir o risco de progressão do mieloma múltiplo em 74% durante um estudo realizado com pacientes que já não apresentavam resposta às terapias convencionais.
O mieloma múltiplo é um tipo de câncer de sangue que afeta glóbulos brancos, chamados de plasmócitos. A maioria dos pacientes pode apresentar sintomas como fraturas ou dor óssea, baixa contagem de glóbulos vermelhos, cansaço, altos níveis de cálcio, problemas renais ou infecções.
Como a pesquisa foi feita
O ensaio clínico contou com a participação de 419 pacientes com mieloma múltiplo que não respondiam mais ao tratamento padrão. Eles testaram a eficácia do ciltacabtagene autoleucel, de nome comercial Carvykti, fabricado pela Janssen.
Metade dos pacientes recebeu Carvykti e os demais um tratamento padrão incluindo quimioterapia e esteroides. Ao final do período de 16 meses, os pesquisadores perceberam uma redução de 74% do risco de avanço do câncer entre os que receberam o novo medicamento em comparação aos que seguiram com o tratamento padrão.
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para cada ano do triénio 2020/2022 serão registrados cerca de 625 mil casos da doença no Brasil
Science Photo Library - STEVE GSCHMEISSNER, Getty Images
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Extremamente comum no país, o câncer de pele é caracterizado pelo aparecimento de tumores na pele em formato de manchas ou pintas com formatos irregulares. Relacionada à exposição prolongada ao sol, exposição a câmeras de bronzeamento artificial ou por questões hereditárias, a doença pode ser tratada através de cirurgias, radioterapia e quimioterapia
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O câncer de mama é causado pela multiplicação descontrolada de células na mama. Apesar de ser comum em mulheres, a enfermidade também pode acometer homens. Entre os sintomas da doença estão: dor na região da mama, nódulo endurecido, vermelhidão, inchaço e secreção sanguinolenta. O tratamento envolve cirurgia para retirada da mama, quimio, radioterapia e hormonioterapia
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Mais frequente em homens, o câncer de próstata apresenta os seguintes sintomas: sangue na urina, dificuldade em urinar, necessidade de urinar várias vezes ao dia e a demora em começar e terminar de urinar. Cirurgia e radioterapia estão entre os tratamentos da doença
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Embora possa estar relacionado com hipertireoidismo, tabagismo, alterações dos hormônios sexuais e diabetes, por exemplo, o câncer de tireoide ainda não é bem compreendido por especialistas. Apesar disso, tratamentos contra a doença envolvem terapia hormonal, radioterapia, iodo radioativo e quimioterapia, dependendo do caso
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O câncer de pulmão é um dos tipos com maior incidência no Brasil. Relacionado ao uso ou exposição prolongada ao tabagismo, tem como principais sintomas a falta de ar, dores no peito, pneumonia recorrente, bronquite, escarro com sangue e tosse frequente. A doença é tratada com quimioterapia, radioterapia ou/e cirurgia
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No Brasil, o carcinoma epidermoide escamoso tem a maior incidência entre os canceres de estômago. Os tratamentos envolvem cirurgia ou radioterapia e quimioterapia
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O câncer de estômago é diagnosticado após a identificação de tumores malignos espalhados pelo órgão e que podem aparecer como úlceras. Relacionado à infecções causadas por Helicobacter Pylori, pela presença de úlceras e de gastrite crônica não cuidada, por exemplo, a doença pode causar vômito com sangue ou sangue nas fezes, dor na barriga frequente e azia constante
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O câncer de colo de útero tem como sintomas sangramento vaginal intermitente, dor abdominal relacionada a queixas intestinais ou urinárias e secreção vaginal anormal. O tratamento envolve quimio, radioterapia e cirurgia
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O câncer de boca é uma doença que envolve a presença de tumores malignos nos lábios, gengiva, céu da boca, língua, bochechas e ossos. É mais comum em homens com mais de 40 anos e tem como sintomas feridas na cavidade oral, manchas na língua e nódulos no pescoço, por exemplo. O tratamento envolve cirurgia, quimio e radioterapia
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Terapia CAR-T
O novo tratamento é uma imunoterapia de células T autólogas geneticamente modificadas, que envolve a reprogramação das células de defesa do sistema imunológico do próprio paciente, conhecido como terapia celular CAR-T. Ela é apontada como uma revolução no tratamento do câncer
As células de defesa do paciente, os linfócitos T, são retirados a partir da coleta de sangue, geneticamente modificados em laboratório para expressar um receptor específico contra o tumor, e transferidos de volta para ele. A partir daí, as células CAR-T se tornam capazes de reconhecer e matar as células tumorais.
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