metropoles.com

Câncer ginecológico: saiba quais são os tipos e os sinais de alerta

Os tumores ginecológicos costumam acometer, principalmente, adultas com mais de 50 anos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Klaus Vedfelt/Getty Images
Imagem mostra mulher de sutiã com uma imagem representando seu útero em frente à barriga - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra mulher de sutiã com uma imagem representando seu útero em frente à barriga - Metrópoles - Foto: Klaus Vedfelt/Getty Images

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 30 mil mulheres são diagnosticadas com tumores ginecológicos por ano no Brasil. Os cânceres ginecológicos mais comuns são os que atingem útero, ovário e endométrio. Embora raros, também podem aparecer tumores na vagina e na vulva.

O câncer de colo do útero é o tipo mais comum e corresponde a mais da metade dos diagnósticos. Um dos principais fatores para o desenvolvimento da doença é a infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV).

Os tumores ginecológicos costumam acometer, principalmente, adultas com mais de 50 anos. Na maioria dos casos, os cânceres ginecológicos são silenciosos, fazendo com que as pacientes descubram a doença apenas em estágios avançados.

Além do acompanhamento de saúde periódico, com visita ao ginecologista e realização de exames, a paciente deve buscar ajuda para investigar diante dos seguintes sinais de alerta do corpo:

  • Sangramento vaginal não relacionado à mesntruação;
  • Inchaço abdominal;
  • Sensação de estômago cheio;
  • Dor pélvica ou pressão abaixo do umbigo;
  • Dor de estômago;
  • Vulva e vagina com feridas ou bolhas.

Dores durante a relação sexual, fadiga sem motivo, alterações intestinais e perda de peso em excesso também podem sinalizar neoplasias ginecológicas.

Fatores de risco

Mulheres que tiveram infeção por HPV devem redobrar a atenção, pois a maioria dos casos de câncer no aparelho reprodutor feminino está ligada à doença.

Primeira menstruação antes dos 12 anos, menopausa após os 52 ou uso de reposição hormonal com estrogênio também são fatores de risco, bem como tabagismo, obesidade e diabetes.

9 imagens
Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença
A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.
Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago
A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão
Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido
1 de 9

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é uma das quatro principais causas de morte antes dos 70 anos em diversos países. Por ser um problema cada vez mais comum, o quanto antes for identificado, maiores serão as chances de recuperação

boonchai wedmakawand
2 de 9

Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença

Phynart Studio/ Getty Images
3 de 9

A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.

Flashpop/ Getty Images
4 de 9

Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago

FG Trade/ Getty Images
5 de 9

A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão

South_agency/ Getty Images
6 de 9

Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido

Peter Dazeley/ Getty Images
7 de 9

A presença de sangue nas fezes ou na urina pode ser sinal de câncer nos rins, bexiga ou intestino. Além disso, dor e dificuldades na hora de urinar também devem ser investigados

RealPeopleGroup/ Getty Images
8 de 9

Dores sem motivo aparente e que durem mais de quatro semanas, de forma frequente ou intermitente, podem ser um sinal da existência de câncer. Isso porque alguns tumores podem pressionar ossos, nervos e outros órgãos, causando incômodos

ljubaphoto/ Getty Images
9 de 9

Azia forte, recorrente, que apresente dor e que, aparentemente, não passa, pode indicar vários tipos de doenças, como câncer de garganta ou estômago. Além disso, a dificuldade e a dor ao engolir também devem ser investigadas, pois podem ser sinal da doença no esôfago

DjelicS/ Getty Images

Prevenção

Os casos de câncer de colo de útero podem ser evitados ou precocemente detectados com exames preventivos anuais. “É possível identificar lesões pré-cancerosas que, uma vez tratadas, não evoluem para câncer, ou diagnosticar precocemente tumores existentes, oferecendo melhores resultados nos tratamentos”, afirma a oncologista Angélica Nogueira, do Grupo Oncoclínicas.

Hábitos como fazer atividades físicas, ter uma dieta equilibrada, usar preservativos durante o sexo e se vacinar contra o HPV são igualmente essenciais para evitar cânceres ginecológicos. O imunizante é oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2014. Adolescentes com idades entre 9 e 14 anos, além de  pacientes com câncer, HIV e transplantadas têm direito à vacina.

Tratamentos

Entre as terapias utilizadas para tratar os tumores ginecológicos estão radioterapias, cirurgias, quimioterapias, braquiterapia – que coloca altas doses de radiação diretamente no tumor – ou, ainda, a combinação de dois ou mais tratamentos. Tudo vai depender do subtipo da doença, do estado dos tumores e da condição clínica da paciente.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?