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Câncer de pulmão: por que diagnóstico que vitimou Rita Lee demora

A cantora fumou durante boa parte da vida, mas quando foi diagnosticada com câncer de pulmão interrompeu o uso do cigarro

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Rita Lee está curada de câncer
1 de 1 Rita Lee está curada de câncer - Foto: Reprodução

A cantora Rita Lee morreu na segunda-feira (8/5). Ela foi diagnosticado com um câncer de pulmão em 2021 e, desde então, vinha fazendo tratamento contra a doença.

Segundo estimativas de 2020 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer no pulmão é o terceiro mais comum em homens (depois de próstata e cólon e reto) e o quarto em mulheres (depois de mama, cólon e reto e colo do útero). O Inca afirma que esse tipo de tumor é o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade.

A artista foi diagnosticada com a doença em 2021 e, desde então, passou por imunoterapia e radioterapia. Em abril de 2022, familiares anunciaram que ela estava curada. Em fevereiro deste ano, entretanto, Rita voltou ao hospital para a realização de novos exames e precisou prosseguir em tratamento.

A cantora fumou durante boa parte da vida, mas quando foi diagnosticada com câncer interrompeu o uso do cigarro. Em entrevista ao jornal O Globo, ela contou já ter considerado que um dia a vida lhe cobraria um “pedágio” por ser fumante. “Era um sopro atrás do outro: ‘Pare de fumar. Você fuma desde os 22 anos, pare agora”, disse.

Fatores de risco

O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, a doença está associada ao consumo de derivados de tabaco.

Os profissionais de saúde consideram difícil identificar um câncer de pulmão na fase inicial, porque os sintomas geralmente ocorrem apenas quando a doença está avançada e, além disso, são inespecíficos, semelhantes aos de outras doenças do sistema respiratório.

Os sintomas mais comuns de câncer de pulmão são:

  • Tosse persistente;
  • Escarro com sangue;
  • Dor no peito;
  • Rouquidão;
  • Piora da falta de ar;
  • Perda de peso e de apetite;
  • Pneumonia recorrente ou bronquite;
  • Sentir-se cansado ou fraco.
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No fim do século 20, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis no mundo
O tabagismo é a principal causa. Cerca de 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco
A mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior
A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão também favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer
Outros fatores de risco são: exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos, água potável contendo arsênico, altas doses de suplementos de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes
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O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 13% de todos os casos novos são nos órgãos

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No fim do século 20, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis no mundo

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O tabagismo é a principal causa. Cerca de 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco

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A mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior

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A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão também favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer

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Outros fatores de risco são: exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos, água potável contendo arsênico, altas doses de suplementos de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes

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Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado. Porém, pessoas no estágio inicial da doença já podem apresentar tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, pneumonia recorrente, cansaço extremo, rouquidão persistente, piora da falta de ar, diminuição do apetite e dificuldade em engolir

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O diagnóstico do câncer no pulmão é feito com a avaliação dos sinais e sintomas apresentados, o histórico de saúde familiar e o resultado de exames específicos, como a radiografia do tórax, tomografia computadorizada e biópsia do tecido pulmonar

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Para aqueles com doença localizada no pulmão e nos linfonodos, o tratamento é feito com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo

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Em pacientes que apresentam metástases a distância, o tratamento é com quimioterapia ou, em casos selecionados, com medicação baseada em terapia-alvo

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A cirurgia, quando possível, consiste na retirada do tumor com uma margem de segurança, além da remoção dos linfonodos próximos ao pulmão e localizados no mediastino. É o tratamento de escolha por proporcionar melhores resultados e controle da doença

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Diagnóstico

O diagnóstico de câncer de pulmão é feito por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas que pertençam a grupos de risco, como os tabagistas.

Prevenção

As seguintes práticas contribuem para prevenção do câncer de pulmão:

  • Não fumar e
  • Evitar a exposição a agentes químicos (como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil), presentes em determinados ambientes de trabalho.

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