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Câncer de pescoço: saiba mais sobre doença que afeta marido de Ana Hickmann

Alexandre Correa, de 54 anos, descobriu um tumor grande em metástase na região e iniciou tratamento no hospital Albert Einstein

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1 de 1 Foto colorida de Ana Hickmann e Alexandre sorrindo - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

O empresário Alexandre Correa, marido da modelo e apresentadora Ana Hickmann, revelou estar em tratamento contra um câncer de pescoço. Na última terça-feira (10/11), por meio de uma postagem em uma rede social, Alexandre contou que recebeu o diagnóstico após retirar um linfonodo na região. Há cerca de um mês, ele iniciou sessões de quimioterapia e radioterapia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O câncer de cabeça e pescoço é um dos mais frequentes entre a população brasileira. São, aproximadamente, 43 mil novos casos e dez mil mortes por ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O principal fator de risco para a doença é o tabagismo, mas o tumor também pode estar relacionado ao consumo excessivo de bebidas alcóolicas e a infecções pelo vírus do papiloma humano (HPV). A cavidade nasal, os seios da face, a boca, a garganta, a laringe e a faringe são os locais onde este tipo de câncer costuma aparecer.

A maior parte dos pacientes é assintomática, o que dificulta a diagnóstico precoce. O tumor costuma ser detectado em exames de imagem. De acordo com a médica oncologista Erika Simplicio, do Hospital Moriah e do grupo de Clínicas Dr. José Bento, a melhor forma de prevenção consiste em evitar a exposição aos fatores de risco.

É importante manter uma boa higiene bucal, não fumar e fazer check-ups anuais com ultrassom de pescoço. Ainda de acordo com a médica, geralmente, o câncer é descoberto quando o paciente percebe um aumento no pescoço, na região onde está a garganta. “A alteração pode ser causada pela dificuldade de drenagem na região e, nestes casos, já é uma consequência da tumoração”, detalha Erika.

Outros sinais importantes que devem acender o alerta são alterações na voz, dor na região do pescoço, dificuldade para engolir, sangramento, úlcera e lesões brancas ou vermelhas na boca.

A oncologista conta que, apesar de metástases serem recorrentes no câncer de cabeça e pescoço, a taxa de cura é muito alta quando a retirada do tumor é associada à quimioterapia e à radioterapia. Uma outra alternativa é a imunoterapia, que consiste no uso de drogas que modulam o sistema imunológico do paciente.

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