1 de 1 Monja Coen de túnica vermelha - Metrópoles
- Foto: André Genzo Spinola e Castro/Divulgação
A líder religiosa budista Monja Coen revelou em suas redes sociais que foi diagnosticada com um câncer de pele. Em um vídeo publicado em seu Instagram, a religiosa falou sobre o processo de quimioterapia localizada que está fazendo com o auxílio de uma pomada.
“Fica feinho mesmo. Estou fazendo uma quimioterapia com uma pomadinha que você passa e ela vai fazer ferida onde tiver câncer. Depois a ferida sai e o câncer sai junto. Mas dói, viu”, comentou a monja.
Ela não revelou qual o seu tipo de câncer de pele. De forma geral, eles se dividem em não-melanoma e melanoma. Os do segundo tipo são os mais raros e agressivos, pois são capazes de gerar metástases, ou seja, se espalhar de forma maligna para outros órgãos.
De modo geral, os cânceres de pele são os tumores mais comuns no Brasil, representando 30% do total de diagnósticos. Eles podem aparecer em qualquer parte do corpo, incluindo unhas e olhos, e estão associados à genética e à exposição solar exagerada e desprotegida, acometendo principalmente pessoas de pele clara.
“O câncer de pele muitas vezes não provoca sintomas. Então é preciso que as pessoas monitorem qualquer lesão, nova ou antiga, que apresente assimetrias, aumento de tamanho e mudança de cor, e procurar o dermatologista”, explica a dermatologista Layla Comel.
Veja os principais sinais do câncer de pele:
Lesões que não cicatrizam há mais de um mês;
Pintas que mudam de tamanho, coloração ou geram algum desconforto, como dor ou coceira;
Pintas na palma das mãos e planta dos pés;
Pintas que surgem na fase adulta;
Lesões em geral que machuquem ou incomodem;
Histórico de casos de câncer de pele na família.
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura
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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga
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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas
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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares
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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento
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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia
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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”
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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”
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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais
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Diagnóstico e tratamento
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico do câncer de pele, maiores são as chances de cura e de manter a qualidade de vida dos pacientes. A partir do diagnóstico, se decide se o câncer será tratado com medicamentos, terapias ou cirurgia.
“São raros os casos que podem necessitar de radioterapia, mas a definição vai depender do tipo de câncer, da localização dele e de seu estágio. Quanto mais tempo levar entre o surgimento da lesão e o diagnóstico pelo médico, mais complexo será o tratamento”, conclui Layla.
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