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Mulher morre de câncer após ter sintoma confundido com Covid longa

Brogan Williams foi diagnosticada com câncer duas vezes. Na recidiva, os médicos confundiram o sintoma relatado por ela com Covid longa

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Imagem colorida de mulher vestida de preto com eletrodos no corpo enquanto posa para foto no hospital - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de mulher vestida de preto com eletrodos no corpo enquanto posa para foto no hospital - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Uma enfermeira inglesa morreu aos 35 anos após os médicos confundirem seus sintomas de câncer com os de um quadro de Covid longa. Brogan Williams, de Wolverhampton, na Inglaterra, estava em remissão de um câncer de mama desde 2019. E há dois anos, voltou a sentir dores no peito.

Ao procurar ajuda em um pronto-socorro, os médicos inicialmente atribuíram o sintoma aos efeitos da Covid-19. “Me disseram que meu pulmão estava sobrecarregado, que era apenas uma Covid longa e deveria apenas ir para casa descansar”, escreveu Brogan para o Go fund me, site que promove campanhas de doações.

“Dez dias se passaram até que eu fui levada às pressas para o pronto-socorro porque minha respiração estava pior. Segundo eles, meu câncer estava de volta e havia se espalhado para o pulmão. Acrescentaram ainda que eu teria apenas duas semanas de vida”, contou a enfermeira.

A senteça de morte veio dois dias antes do aniversário de 33 anos de Brogan. Entretanto, ela não desistiu da luta e voltou para o tratamento realizando até três quimioterapias por semana. A vida que deveria ter sido interrompida em duas semanas, se estendeu até a última segunda-feira (9/10), dia da morte da enfermeira.

O câncer de mama de Brogan Williams se espalhou para os pulmões, o fígado, os linfonodos e vários ossos.

A paciente se mantece ativa nas redes sociais durante o tratamento. Ela chegou a comemorar seu aniversário de 35 anos e acompanhou a evolução de sua filha Freya até os sete anos de idade.

Comunicado

Na segunda-feira (9/10), a família comunicou sobre o falecimento nas redes sociais. “Muitos de vocês devem ter notado a ausência de Brogan em suas contas nas redes sociais. Esta é a notícia que nenhum de nós estava pronto para receber. Na segunda-feira, nossa linda Brogan caiu em um sono tranquilo”, aponta a publicação.

Imagem colorida de mulher segurando balão de festa de aniversário para comemorar seus 35 anos de vida - Metrópoles
Brogan viveu dois anos após o segundo diagnóstico de câncer. Ela enfrentou a doença com muita coragem

 

Câncer de mama

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico
Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos
Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira
Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas
O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada
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Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

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Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos

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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira

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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas

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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada

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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios

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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito

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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

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Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas

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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença

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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes

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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade

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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico

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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente

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