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Câncer de mama: saiba sobre fatores de risco e avanços no tratamento

A incidência dos tumores de mama tende a crescer com envelhecimento da população. Estimativa é de 66 mil diagnósticos no Brasil só em 2022

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Foto colorida de mulher com câncer de mama
1 de 1 Foto colorida de mulher com câncer de mama - Foto: Unsplash/Reprodução

O câncer de mama é o segundo mais incidente em mulheres e o de maior mortalidade para elas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, são esperados 66 mil novos casos da doença em 2022.

Os tumores de mama são causados por uma multiplicação anormal de células. A idade é um dos principais fatores de risco deste tipo de câncer: cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem depois dos 50 anos. Histórico familiar, obesidade e sedentarismo podem aumentar as chances de aparecimento da neoplasia.

O oncologista Wesley Pereira Andrade reforça a importância do diagnóstico para que o tratamento seja iniciado o quanto antes. 

“Em um mundo ideal, a maioria dos tumores seriam detectados precocemente. Nesses casos, a cirurgia, associada à radioterapia e, muitas vezes, sem necessidade de quimioterapia, resolveria”, explica o médico, que é titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Fatores de risco

Além da idade, a incidência do câncer de mama pode ser influenciada pelos seguintes fatores:

  • Menstruação em idade precoce e menopausa mais tardia;
  • Uso de terapia de reposição hormonal;
  • Opção de não ter filhos e não amamentar;
  • Obesidade e sobrepeso depois da menopausa;
  • Sedentarismo;
  • Consumo excessivo de bebidas alcóolicas;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Fatores genéticos e hereditários.

Segundo o especialista, não existe uma medida preventiva definitiva para o câncer de mama. O que pode ser feito são estratégias de redução de riscos, entre elas, evitar a obesidade, diminuir a ingestão de alimentos ultraprocessados, fazer atividades físicas e realizar exames preventivos a partir dos 40 anos. 

Diagnóstico

Os avanços no diagnóstico ocorreram por conta do desenvolvimento dos exames de mamografia. O rastreamento do tumor se tornou mais simples com a evolução dos equipamentos de imagem.

O oncologista Wesley Pereira Andrade afirma que a medicina caminha para desenvolver outras formas de diagnóstico do câncer de mama por meio da detecção de células tumorais circulantes.

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Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença
A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.
Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago
A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão
Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é uma das quatro principais causas de morte antes dos 70 anos em diversos países. Por ser um problema cada vez mais comum, o quanto antes for identificado, maiores serão as chances de recuperação

boonchai wedmakawand
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Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença

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A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.

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Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago

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A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão

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Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido

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A presença de sangue nas fezes ou na urina pode ser sinal de câncer nos rins, bexiga ou intestino. Além disso, dor e dificuldades na hora de urinar também devem ser investigados

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Dores sem motivo aparente e que durem mais de quatro semanas, de forma frequente ou intermitente, podem ser um sinal da existência de câncer. Isso porque alguns tumores podem pressionar ossos, nervos e outros órgãos, causando incômodos

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Azia forte, recorrente, que apresente dor e que, aparentemente, não passa, pode indicar vários tipos de doenças, como câncer de garganta ou estômago. Além disso, a dificuldade e a dor ao engolir também devem ser investigadas, pois podem ser sinal da doença no esôfago

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Tratamento

No que se refere aos tratamentos, a imunoterapia é indicada nos casos inicias, avançados e metastáticos de alguns subtipos de câncer de mama, chamados de triplo negativo.

Além disso, novos medicamentos, conhecidos como terapia-alvo, também têm tido resultados promissores. Eles se mostram mais precisos e menos tóxicos, quando comparados à quimioterapia convencional.

Entretanto, o tratamento mais utilizado para lidar com o câncer de mama é a cirurgia oncológica, acompanhada de hormonioterapia.

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