1 de 1 Ilustração com uma linha contínua mostra uma mulher fazendo o autoexame da mama em fundo rosa - Metrópoles
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Uma nova pesquisa sobre a percepção das mulheres a respeito do câncer de mama revela que sete em cada 10 brasileiras acreditam erroneamente que o histórico familiar é o principal fator de risco para a doença. A literatura médica aponta que apenas entre 5% e 10% dos casos estão associados à herança genética.
Para os especialistas, a falta de informação em relação ao tema é uma barreira que atrapalha os cuidados com a saúde e a busca pelo diagnóstico precoce. “Acreditar que a herança genética é o principal fator que determina o aparecimento da doença desencoraja a adoção de comportamentos preventivos, que realmente fazem diferença nesse contexto”, explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.
Entre os fatores capazes de diminuir os riscos do câncer de mama, estão a manutenção de um peso saudável, a prática de atividades físicas e a adesão a uma dieta balanceada.
A pesquisa Câncer de Mama no Brasil: Desafios e Direitos foi realizada pela empresa Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) sob encomenda da Pfizer. Os pesquisadores entrevistaram 1,4 mil mulheres com mais de 20 anos em seis capitais brasileiras (São Paulo, Belém, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Distrito Federal).
Apenas um terço das entrevistadas – cerca de 32% – entende que o câncer de mama está relacionado a fatores de risco modificáveis, que dependem do estilo de vida, como o consumo de bebidas alcoólicas e o excesso de peso.
“Estamos falando de uma doença multifatorial, em que hábitos de vida e até comportamentos sociais, como a redução no número de filhos, são considerados fatores de risco”, lembra Adriana Ribeiro.
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Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens
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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico
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Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos
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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira
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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas
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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada
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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios
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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito
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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido
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Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas
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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença
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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes
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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade
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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico
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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica
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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente
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Campanha de conscientização
Até o próximo dia 22 de outubro ocorre a 6ª edição do Coletivo Pink, projeto colaborativo para conscientizar a população sobre o câncer de mama. Neste ano, a réplica de uma mama com 64 m² foi montada no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, para divulgar informações sobre o assunto.
A ação também conta com uma exposição apresentando mulheres que, em diferentes frentes, trabalham para aumentar o acesso à informação, diagnóstico e tratamento de qualidade para as pacientes. Entre as mulheres homenageadas na exposição “Coletivo Pink, por um Outubro além do Rosa”, está a editora de Saúde do Metrópoles, Érica Montenegro.
“A divulgação de informações confiáveis orienta as escolhas de saúde das pessoas e contribui para derrubar estereótipos. Colaborar para que as pacientes tenham acesso ao que é relevante e ouvi-las, para entender suas necessidades, deve ser um compromisso diário do jornalismo”, afirma Érica.
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