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Câncer de mama: 47% das mulheres adiam consulta na pandemia, diz estudo

Pesquisa feita pela Pfizer mostra como está a percepção das mulheres sobre os exames de diagnóstico e o sistema de saúde brasileiro

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Câncer de mama
1 de 1 Câncer de mama - Foto: Getty Images

Um ano e meio após o início da pandemia da Covid-19, 47% das mulheres brasileiras ainda não se sentem seguras para frequentar consultas com médicos ginecologistas e mastologistas para realizar exames importantes para o cuidado contra o câncer de mama. A confirmação vem da pesquisa “Câncer de Mama: tabu, falta de clareza sobre a doença, diagnóstico precoce e autocuidado”, divulgada nesta terça-feira (28/9) pela Pfizer.

Apesar de o número ser preocupante, especialistas em saúde da mulher o veem com otimismo. Em 2020, na primeira edição da pesquisa, 62% das entrevistadas afirmaram que esperariam a pandemia passar para marcar uma consulta. Por outro lado, 42% afirmaram que mantiveram a frequência de consultas ao especialista, contra 27% do ano anterior.

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Câncer de mama é o tipo que mais mata entre mulheres
Mais da metade das brasileiras entende a necessidade de fazer a mamografia e ultrassonografia regularmente após os 40 anos
Cerca de 80% das mulheres sabem que o autoexame costuma identificar apenas os tumores com mais de 2 centímetros
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Outubro é o mês destinado às campanhas de prevenção ao câncer de mama

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Câncer de mama é o tipo que mais mata entre mulheres

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Mais da metade das brasileiras entende a necessidade de fazer a mamografia e ultrassonografia regularmente após os 40 anos

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Cerca de 80% das mulheres sabem que o autoexame costuma identificar apenas os tumores com mais de 2 centímetros

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Os dados da atual pesquisa foram levantados pelo instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), entre 7 e 23 de setembro de 2021. Ao todo, 1.400 mulheres com idade a partir de 20 anos, residentes da capital de São Paulo e de regiões metropolitanas de Belém, Brasília, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro, responderam à pesquisa.

“Sabemos que a identificação precoce da doença é, muitas vezes, fundamental para o controle mais efetivo do câncer de mama”, alerta Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.

Quando pensam sobre câncer de mama, as entrevistadas responderam que pensam imediatamente em tratamento (34%), medo (28%), sofrimento (18%), fé (12%), morte (5%), vitória (3%).

Mais da metade (54%) acredita que um câncer metastático – descoberto em estágio avançado – pode ser tratado e controlado. Para 27%, o câncer metastático significa uma sentença de morte e 19% têm confiança de que ele pode ser tratado e curado.

Diagnóstico

A pesquisa mostrou também que a mulher brasileira está mais informada sobre as formas de diagnóstico precoce da doença. Mais da metade (59%) entende a necessidade da prática regular dos exames de mamografia ou ultrassonografia após os 40 anos com acompanhamento ginecológico. Para 55%, é importante fazer acompanhamento médico desde o início da vida adulta quando há casos de câncer de mama na família.

Em contrapartida, 42% das entrevistadas acreditam que o autoexame é suficiente para identificar nódulos nos seios. Márjore esclarece, no entanto, que as nossas mãos conseguem detectar apenas os nódulos com mais de dois centímetros, o que pode provocar o diagnóstico tardio de um tumor, prejudicando o tratamento e até a cura.

Sistema de saúde

A pesquisa também mostrou como as pacientes enxergam o sistema de saúde brasileiro. Até 14% delas afirmaram que a possibilidade de cura só é possível se houver acesso à saúde privada, enquanto 16% acreditam ser possível ter atendimento adequado via Sistema Público de Saúde (SUS).

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