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Câncer de bexiga atinge 10 mil pessoas por ano no país. Veja os riscos

O câncer de bexiga é um dos mais comuns do aparelho urinário e está associada a uma série de fatores de risco relacionados ao estilo de vida

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Reprodução/Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Fotografia colorida. Mulher segura a regigão da bexiga onde sente dor
1 de 1 Fotografia colorida. Mulher segura a regigão da bexiga onde sente dor - Foto: Reprodução/Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

O Julho Roxo é o mês de conscientização sobre o câncer de bexiga. No Brasil, a doença é uma preocupação crescente para homens e mulheres. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados 10.640 novos casos da neoplasia em território nacional. Nesse contexto, a informação é a melhor arma para prevenir e buscar diagnóstico precoce.

O câncer de bexiga é considerado o décimo tipo mais comum no mundo, com cerca de 500 mil novos casos a cada ano. No Brasil, é um dos mais comuns do aparelho urinário, ocupando o sexto lugar entre os mais incidentes em pacientes do sexo masculino, com idade aproximada de 65 anos.

Fatores de risco do câncer de bexiga

Diversos fatores de risco estão associados ao desenvolvimento dessa doença. É essencial conhecer e compreendê-los para prevenir o câncer de bexiga. “É importante ressaltar que podem existir diferenças nos fatores de risco entre homens e mulheres”, afirma o médico urologista Fernando Leão. No entanto, há alguns riscos comuns. O profissional destaca:

  • Tabagismo;
  • Exposição a substâncias químicas nocivas;
  • Idade avançada;
  • Histórico familiar da doença;
  • Ocorrência de certas infecções crônicas.
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O câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e é classificado de acordo com a partícula que sofreu alteração. O tumor pode atingir três tipos de células: de transição, escamosas e glandulares
O carcinoma de células de transição representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga. Já o câncer de células escamosas afeta as partículas delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas
Por fim, o adenocarcinoma se inicia nas células glandulares que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação
A Sociedade Americana de Câncer estima que a doença representa mais de 90% de todos os tumores uroteliais. A doença é considerada o nono tipo de câncer mais comum no mundo, com aproximadamente 550 mil novos casos ao ano
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, ligado ao Ministério da Saúde, cerca de 10,6 mil casos deste tipo de tumor são diagnosticados por ano no Brasil.  Homens brancos e de idade avançada formam o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer
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PITIPHOTHIVICHIT/ISTOCK
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O câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e é classificado de acordo com a partícula que sofreu alteração. O tumor pode atingir três tipos de células: de transição, escamosas e glandulares

Reprodução/Istock
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O carcinoma de células de transição representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga. Já o câncer de células escamosas afeta as partículas delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas

Reprodução/Pfizer
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Por fim, o adenocarcinoma se inicia nas células glandulares que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação

Reprodução/Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
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A Sociedade Americana de Câncer estima que a doença representa mais de 90% de todos os tumores uroteliais. A doença é considerada o nono tipo de câncer mais comum no mundo, com aproximadamente 550 mil novos casos ao ano

Davidyson Damasceno/Iges-DF
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer, ligado ao Ministério da Saúde, cerca de 10,6 mil casos deste tipo de tumor são diagnosticados por ano no Brasil. Homens brancos e de idade avançada formam o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer

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No Brasil, é classificado como um dos tumores mais comuns do sistema urinário, ocupando sexta posição entre os mais incidentes em homens

Reprodução/Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
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Entre 50% e 70% dos casos estão relacionados ao tabagismo. A exposição contínua a alguns compostos químicos como petróleo e tinta também constitui fator de risco para o câncer na bexiga

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Sangue na urina, dor durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo, podem ser sinais de alerta de diferentes doenças do aparelho urinário, inclusive do câncer de bexiga

iStock/Foto ilustrativa
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O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como tomografia computadorizada e citoscopia. A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento

Michael Melo/Metrópoles
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As opções de tratamento vão depender do grau de evolução do câncer. A cirurgia pode ser de três tipos: ressecção transuretral (quando o médico remove o tumor por via uretral), cistotectomia parcial (retirada de uma parte da bexiga) ou cistotectomia radical (remoção completa da bexiga, com a posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina)

Hospital Brasília/Divulgação
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Outra alternativa é a radioterapia, que pode ser adotada nos tumores mais agressivos como técnica para tentar preservar a bexiga. A quimioterapia e a imunoterapia com vacina BCG também podem ser prescritas durante o tratamento

Hugo Barreto/Metrópoles
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De acordo com a Sociedade Americana de Câncer (ACS, da sigla em inglês), se o tumor é invasivo, mas ainda não se espalhou para fora da bexiga, a taxa de sobrevida em cinco anos é de 69%

Reprodução/Istock
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Caso a doença se estenda da bexiga até o tecido circundante ou se espalhe para os linfonodos ou órgãos próximos, a taxa de sobrevida de cinco anos cai para 35%

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Se o câncer se espalhar para partes distantes do corpo, a taxa de sobrevida em cinco anos é de apenas 5%. Cerca de 4% das pessoas são diagnosticadas nesta última fase

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