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Estudo: caminhar pode aumentar sua expectativa de vida em até 10 anos

Pesquisadores da Universidade Griffith, na Austrália, calcularam o impacto positivo do hábito de caminhar na longevidade das pessoas

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Homem faz caminhada no parque ao ar livre Pessoas exercem estilo de vida saudável caminhar
1 de 1 Homem faz caminhada no parque ao ar livre Pessoas exercem estilo de vida saudável caminhar - Foto: Getty Images

Pesquisadores da Universidade Griffith, na Austrália, calcularam o impacto positivo que o hábito de caminhar pode causar na expectativa de vida de um indivíduo.

O resultado mostrou que é possível aumentar o tempo de vida em 10 anos se você caminhar 160 minutos por dia. A pesquisa foi publicada no British Journal of Sports Medicine em 14 de novembro.

Os médicos australianos chegaram à estimativa identificando o tempo médio de atividades físicas dos 25% mais ativos da população na faixa etária acima de 40 anos. O índice do grupo é de, no mínimo, 160 min diários de caminhada a 4,8 km/hora. O indicador inclui tanto a rotina de exercícios físicos como de atividades domésticas.

Os cientistas usaram o índice para estimar quais seriam os ganhos obtidos com a adoção de hábitos semelhantes pela população sedentária. O resultado mostrou que os adultos ganhariam, em média, 5,5 anos a mais se fossem tão ativos quanto os 25% da população mais atléticos.

Caminhar pode resultar em até uma década a mais

Os ganhos são maiores para a população menos ativa. Para quem é totalmente sedentário, começar a praticar 160 minutos de atividades físicas aumentaris a expectativa de vida em 10,9 anos. Entre os 25% que se movimentam menos (com taxas inferiores a 50 minutos por dia), cada hora de caminhada adicionaria 6,3 horas à expectativa de vida.

Nas categorias mais altas, porém, o ganho de tempo extra é menor. No grupo dos que caminham 110 minutos diariamente, cada hora extra de caminhada adicionaria uma hora à expectativa de vida.

“Estes resultados revelam que o sedentarismo é um mal que nos retira tempo de vida em níveis semelhantes ao tabagismo e à pressão alta, mas, no caso da baixa atividade física, revertê-lo é muito mais fácil”, disse o médico Lennert Veerman, um dos autores do estudo, em comunicado à imprensa.

Veerman faz a ponderação, porém, de que o estudo está limitado aos níveis de atividades físicas. Ele reconhece que quem tem mais tempo para se exercitar costuma ter vantagens econômicas e de cuidados com a saúde que aumentam a expectativa de vida.

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