1 de 1 Foto colorida mostra homem calvo, careca em praia com sol intenso
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Calvos ou pessoas com cabelos ralos têm um maior risco de ter câncer de pele. Os dermatologistas alertam que por o couro cabeludo mais exposto, uma pele mais delicada, aumentam as chances do desenvolvimento deste tipo de tumor.
Além da delicadeza, o topo da cabeça, junto com o rosto, são os principais locais atingidos com mais agressividade pelo sol, por serem constantemente expostas, portanto sofrem mais com o aparecimento de cânceres.
“A falta de cabelo expõe o couro cabeludo de forma direta aos raios solares. Os fios são uma proteção para a cabeça, assim como as roupas formam uma camada propícia ao nosso corpo para nos proteger e evitar que o sol acometa a nossa pele. Daí a necessidade de passar o protetor solar na cabeça também em calvos”, explica a dermatologista Bethânia Cavalli, do Hospital do Servidor Público Estadual, de São Paulo.
Calvos devem reforçar exames
Segundo Bethânia, ainda contribui ao risco o fato de que o topo da cabeça não pode ser examinado com frequência pela própria pessoa. Portanto, ela pode se dar conta de manchas ou de feridas que surgem nesta região apenas de forma tardia.
“O autoexame na pele é eficaz, mas há partes do corpo que nossos olhos não alcançam, por isso é preciso visitar o médico todos os anos no caso de ser alguém do grupo de risco. Quanto antes se fizer o diagnóstico, maiores são as chances de cura”, alerta.
A proteção inclui a utilização de bonés e chapéus, especialmente na praia ou em ambientes com excesso de sol. Pessoas calvas devem usar também o protetor solar no topo da cabeça como estratégia de cuidado da pele.
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura
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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga
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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas
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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares
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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento
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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia
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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”
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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”
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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais
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O câncer de pele
O câncer de pele pode aparecer de duas formas: melanoma (que pode ter metástase e atingir camadas mais profundas da pele) e não-melanoma (mais superficial). O não-melanoma é o câncer de maior incidência, mas o de menor mortalidade se tratado adequadamente.
As principais causas da doença são a exposição excessiva ao sol de forma recorrente sem proteção adequada de filtro solar, além de histórico familiar de parentes com câncer. Pessoas com pele e cabelos claros têm a maior propensão a ter a doença.
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