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Calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), por muito tempo, foi a principal maneira de avaliar as condições físicas de uma pessoa. Saber se ela está no peso ideal, abaixo, acima ou até mesmo verificar possíveis estágios de obesidade. Para quem não sabe, esse cálculo é realizado através de uma relação entre o peso e a altura das pessoas. Alguns profissionais também costumam utilizar o sexo e a idade para analisar o resultado.
A conta é bem simples: peso / (altura x altura). Ou seja, se você é uma pessoa com 1,80m de altura e pesa 80kg, a equação seria a seguinte: 80 / (1,8 x 1,8) = 24,69. Com esse número em mãos, basta verificar a tabela do IMC e descobrir qual é a sua classificação. No caso do exemplo, temos um físico dentro do limite ideal. Veja:
Magreza – menor que 18,5;
Normal – entre 18,5 e 24,9;
Sobrepeso – entre 24,9 e 30;
Obesidade – maior que 30.
O grande problema, no entanto, é que esse resultado nem sempre reflete a realidade. Vamos supor que a avaliação seja feita em uma pessoa com grande quantidade de massa muscular. O peso dela pode ser alto, mesmo que o percentual de gordura seja baixo. Dessa maneira, ao calcular o IMC, pode ser constatado um estágio de sobrepeso ou obesidade, sendo que o indivíduo é saudável.
“O peso em balança pode não mudar nada, mesmo que a pessoa diminua a porcentagem de gordura e aumente a de massa muscular. Temos equipamentos e técnicas mais eficazes para fazer a medição da composição corporal. O IMC só é usado quando não há alternativa”, explica Igor Trindade Santos, professor da Smart Fit.
Para quem não quer apenas calcular o IMC, Santos elencou outros métodos – mais confiáveis – para realizar uma avaliação física.
Veja a lista com as opções no SportLife, parceiro do Metrópoles.