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Café pode reduzir progressão de demência, aponta pesquisa

Estudo avaliou a relação entre a quantidade de café consumida ao dia e a aglomeração de proteínas no cérebro relacionadas ao Alzheimer

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1 de 1 Imagem mostra café expresso sendo colocado em uma xícara branca - Metrópoles - Foto: Getty Images

Ter o hábito de beber café em quantidades moderadas pode reduzir o risco de sofrer o agravamento de um quadro de demência, segundo mostra um estudo publicado na revista Alzheimer’s & Dementia.

A descoberta foi feita por pesquisadores do Hospital Universitário da Universidade de Lille, na França. Os cientistas analisaram a relação entre o consumo de cafeína e a quantidade de proteínas beta-amiloides no cérebro de 263 pacientes idosos com comprometimento cognitivo leve ou Alzheimer.

A demência é uma condição que afeta principalmente pessoas mais velhas, prejudicando a memória, o pensamento e a capacidade de realizar atividades diárias. O Alzheimer é um tipo de demência. A aglomeração de proteínas tau e beta-amiloides no cérebro está relacionada a essa neurodegeneração.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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 Café na prevenção da demência

A maioria das pesquisas sobre a relação entre alimentação e demência é observacional ou faz uso de meta-análise de dados. O estudo francês se destaca por avaliar também as mudanças biológicas proporcionadas pela cafeína a partir de imagens de ressonância magnética cerebral dos participantes.

No início da pesquisa, todos os participantes passaram por avaliações clínicas, neuropsicológicas e biológicas, além de fazerem exames cerebrais de ressonância magnética (RM) e fornecerem amostras de sangue e líquido cefalorraquidiano. Eles também responderam uma pesquisa detalhada sobre o consumo de alimentos e bebidas que contêm cafeína – como café, chocolate, chá e refrigerante.

As pessoas que consumiam uma média até 200 miligramas de cafeína por dia (equivalente a duas xícaras de café ou uma lata de bebida energética) foram colocados no grupo de “baixo” nível de cafeína. As que bebiam mais de 216 miligramas foram consideradas “grandes consumidores de cafeína”.

Os resultados mostraram que as pessoas do grupo de maior consumo de cafeína corriam menos risco de serem diagnosticadas com declínio cognitivo leve com comprometimento da memória em comparação com as que bebiam pouco café.

Os participantes que bebiam pouco café tinham quase 2,5 vezes mais probabilidade de ter um diagnóstico de comprometimento cognitivo leve com memória prejudicada ou Alzheimer.

Ao analisar os exames, os pesquisadores também viram que aqueles que bebiam menos cafeína tendiam a ter maior aglomeração de proteínas beta-amiloides no cérebro. Mas a quantidade de cafeína não afetou os níveis de proteína tau.

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