Butantan diz que morte de voluntário não tem relação com vacina Coronavac
Presidente do instituto afirmou estar surpreso com a decisão da Anvisa de interromper o estudo do imunizante contra a Covid-19
atualizado
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Depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspender temporariamente os testes da vacina Coronavac contra a Covid-19 no Brasil, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a morte do voluntário não tem relação com o imunizante desenvolvido pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
A informação foi dada na noite dessa segunda-feira (9/11), em entrevista à TV Cultura.
Covas se disse surpreso com a decisão da Anvisa de suspender o estudo clínico, pois a agência tinha sido informada sobre a morte do voluntário, mas também de que o caso não teria relação a pesquisa.
“Porque é um óbito não relacionado à vacina. Como são mais de 10 mil voluntários nesse momento, podem acontecer mortes, pode ter um acidente de trânsito e morrer. E é o caso aqui. Ocorreu um óbito que não tem relação com a vacina”, explicou.
A Anvisa pediu a suspensão dos testes para fazer a avaliação dos dados depois de ser notificada sobre a morte de um voluntário de 33 anos, morador de São Paulo, em 29 de outubro. Até que a agência conclua o julgamento do risco/benefício da continuidade do estudo, nenhum voluntário poderá receber novas doses da vacina.