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Butantan desiste de vacina contra Covid após resultado ruim na fase 2

Desenvolvimento da ButanVac foi suspenso após vacina não apresentar resultados esperados na fase 2. Número de anticorpos foi insuficiente

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Imagem colorida de mãos femininas segurando frasco de vacina dengue - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de mãos femininas segurando frasco de vacina dengue - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O desenvolvimento da ButanVac, vacina contra Covid do Instituto Butantan, foi abandonado após o imunizante não apresentar os resultados esperados na fase 2. Nesta etapa, eficácia e segurança da vacina são avaliadas em grupo pequeno de pessoas.

“O ensaio clínico de fase II conduzido pelo Instituto Butantan, com 400 voluntários, mostrou que a Butanvac, candidata a vacina contra Covid, não atingiu o desfecho esperado, ou seja, ficou aquém dos pré-requisitos de sucesso estabelecidos”, afirmou nota divulgado pelo centro de pesquisa nesta sexta-feira (23/8).

O imunizante levou voluntários a dobrarem a quantidade de anticorpos contra a doença 28 dias após a vacinação. O esperado, entretanto, era que induzisse a uma quantidade quatro vezes maior – nível atingido pelas vacinas contra a Covid que são aplicadas.

“O ensaio clínico cumpriu o seu papel. No Butantan, temos respeito absoluto pelo processo e resultado científicos. Por isso, a população pode acreditar na gente. Quando dizemos que uma vacina é boa, é porque os estudos demonstraram isso. Nesse caso, o desfecho não demonstrou a imunogenicidade esperada. Por isso, interrompemos o seu desenvolvimento e seguimos no desenvolvimento de rotas mais promissoras. Nosso compromisso é com a ciência e a saúde da população”, afirmou o infectologista Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, na nota distribuída à imprensa.

Na quinta-feira (22/8), a Food and Drug Administration (FDA), agência de saúde dos Estados Unidos, aprovou versões mais atualizadas das vacinas da Pfizer e da Moderna contra a Covid-19. Os imunizantes têm como alvo a variante KP.2, que entrou em circulação no país no início deste ano.

Aumento das internações

As internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) estão aumentando na Bahia, Goiás, Paraíba, São Paulo e Sergipe. Elas estão relacionadas, principalmente, ao rinovírus e à Covid-19, de acordo com o Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na última quinta-feira (22/8).

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