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Butantan aponta que variante Delta já circulava no Brasil em junho

Monitoramento mostra que a linhagem do novo coronavírus mais frequente entrou no país por, ao menos, dez fontes diferentes

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Imagem representativa de variante do coronavírus
1 de 1 Imagem representativa de variante do coronavírus - Foto: Getty Images

Um estudo da Rede de Alerta das Variantes do Sars-CoV-2, coordenado pelo Instituto Butantan, mostra evidências de que a variante Delta do novo coronavírus já circulava no Brasil, com transmissão comunitária bem estabelecida, em junho deste ano.

Ainda de acordo com a pesquisa, publicada em outubro na plataforma medRxiv, a linhagem foi introduzida no país por pelo menos dez fontes diferentes até o final de setembro. Elas foram relacionadas com amostras da variante em circulação na Austrália, nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Dentro do Brasil foram detectadas ao menos quatro cadeias de transmissão independentes, incluindo o Maranhão, onde os primeiros casos da variante Delta foram confirmados em maio; o Rio de Janeiro; Goiás e Paraná.

“Na semana epidemiológica 27 (no início de julho), tínhamos 17 mil amostras sequenciadas na Rede, e um total de 98 amostras com a variante Delta”, afirmou a diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan, Sandra Coccuzzo, coordenadora da Rede.

Atualmente, a variante Delta é responsável por 90% dos casos de Covid-19 no Brasil, segundo a Rede. Casos relacionados à ela já foram registrados nos 26 estados e no Distrito Federal.

Participaram do estudo pesquisadores do Hemocentro de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

Saiba mais sobre as variantes do coronavírus:

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

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