Burnout também apresenta sintomas físicos. Saiba reconhecê-los
Síndrome foi reconhecida pela OMS neste ano como um fenômeno ocupacional gerado pelo estresse crônico associado ao trabalho
atualizado
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Embora esteja relacionado primariamente à saúde mental, a Síndrome de Burnout provoca sintomas físicos que devem ser observados como sinais de alerta para a construção do diagnóstico.
O Burnout é um estado de esgotamento emocional, motivado pelo estresse excessivo durante um período prolongado. de tempo De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o fenômeno está ligado ao mundo do trabalho.
Quando estamos em situações tensas, o organismo libera níveis mais altos dos hormônios do estresse, como o cortisol, a adrenalina, a epinefrina e a norepinefrina. Essas substâncias são importantes para superar situações difíceis à curto prazo, mas o excesso delas trabalha contra o próprio corpo.
Alguns sinais físicos do Burnout são:
- Exaustão física e fadiga;
- Dores de cabeça e no estômago;
- Distúrbios do sono, que podem se manifestar com insônia e pesadelos;
- Mudanças de hábitos alimentares: as pessoas afetadas podem comer mais do que o habitual, recorrendo à comida como uma forma de conforto. Ou passar a comer menos, uma vez que os hormônios do estresse afetam o apetite.
Classificação da OMS
Em janeiro deste ano, a OMS incluiu a Síndrome de Burnout em sua lista oficial de doenças. A lista é baseada nas conclusões de especialistas de todo o mundo e serve para estabelecer tendências e estatísticas de saúde.
A OMS reconhece o Burnout como um fenômeno ocupacional “resultante de um estresse crônico associado ao local de trabalho que não foi adequadamente administrado”.
De acordo com a entidade, ele pode se manifestar das seguintes maneiras: como uma sensação de exaustão ou falta de energia; com sentimentos de negativismo, cinismo ou distância em relação ao trabalho e/ou como uma sensação de ineficácia e falta de realização.