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Brasileiros terão de informar CPF para receber vacina contra a Covid-19

A medida anunciada pelo Ministério da Saúde é para evitar que uma pessoa receba doses de vacinas diferentes

atualizado

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Governo do Estado de São Paulo
vacina Corono no Hospital das Clínicas de São Paulo.
1 de 1 vacina Corono no Hospital das Clínicas de São Paulo. - Foto: Governo do Estado de São Paulo

O Ministério da Saúde informou, nessa quinta-feira (8/10), que a população brasileira terá de apresentar o CPF para ter acesso a uma dose da vacina contra o novo coronavírus, quando ela estiver disponível.

Segundo o diretor do Departamento de Informática do SUS, Jacson Venâncio de Barros, todos os sistemas de notificação estarão conectados. Assim, a medida dará maior controle sobre a distribuição das vacinas, evitando que uma pessoa tome doses de imunizantes diferentes. Além disso, a pasta quer rastrear possíveis reações adversas.

“Hoje, nós temos uma, duas, três vacinas possíveis de serem aplicadas. E, quando tivermos quatro, 10? Se nós não tivermos controle, o paciente pode tomar uma dose da vacina A, e temos de evitar que ele tome uma segunda dose da vacina B. Ter essa rastreabilidade é muito importante”, disse Venâncio.

O governo monitora o desenvolvimento de nove vacinas, com a possibilidade de compra. Quatro delas estão sendo testadas no país. A previsão é de que a primeira etapa das aplicações seja concluída no primeiro trimestre de 2021 por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI).

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Compra de vacinas

Conforme anunciado na noite dessa quinta-feira (8/10), o Ministério da Saúde garantiu 142 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 para o Brasil.

A conta compreende as imunizações negociadas com o laboratório AstraZeneca, responsável pelo desenvolvimento da vacina de Oxford, e as obtidas por meio da adesão ao consórcio internacional Covax Facility, capitaneado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a pasta, o pagamento da primeira parcela dos R$ 2,5 bilhões que permitirão ao Brasil ter acesso às vacinas da iniciativa global foi realizado nessa quinta-feira (8/10).

O consórcio internacional autorizará ao país obter imunizações que estão sendo desenvolvidas por nove laboratórios: Inovio, Moderna, Curevac, ThemisMerk, Oxford/AstraZeneca, Novavax, Universidade Queensland, Clover e Universidade de Hong Kong.

A adesão ao Covax Facility assegura ao Brasil a vacinação de 10% da população, com cerca de 42 milhões de doses. As outras 100 milhões de unidades virão do acordo com o laboratório AstraZeneca, sendo que parte delas será fabricada no país pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, prevê que a primeira etapa da vacinação seja concluída no primeiro trimestre do ano. A fila deve ser organizada de acordo com as regras do Programa Nacional de Imunizações (PNI), no entanto, adaptações poderão ser feitas a depender da eficácia das vacinas.

Média móvel

O anúncio dessa quinta-feira (8/10) foi feito no dia em que o país contabilizou média móvel diária de 611 óbitos em decorrência da Covid-19. O número representa um pequeno aumento se comparado à última quarta-feira (7/10), que marcou 609. No entanto, em relação aos 14 dias imediatamente anteriores, caiu 9,8%, indicando estabilidade.

Por conta do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas atrás. As variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.

Em números absolutos, o país registrou 729 mortes em decorrência da doença e 27.750 novas infecções de coronavírus entre as noites de quarta e quinta-feira, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil perdeu até o momento 148.957 vidas para a Covid-19 e computou 5.028.444 casos de infecção.

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