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Brasileiros divergem sobre obrigatoriedade das vacinas contra Covid

Pesquisa feita pelo centro de estudo Sou Saúde ouviu 1,2 mil pessoas. Maioria da população acredita na eficácia e segurança das vacinas

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Foto colorida: homem de costas durante aplicação de vacinas - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida: homem de costas durante aplicação de vacinas - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Cerca de quatro em cada dez brasileiros (45,9%) acreditam que as vacinas contra a Covid-19 deveriam ser obrigatórias, segundo mostra um levantamento realizado pelo centro de estudo Sou Ciência, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Instituto de Pesquisa Ideia Big Data.

Os pesquisadores ouviram a opinião de 1,2 mil brasileiros maiores de 16 anos de todas as regiões do país. Para 46,8% dos entrevistados, a imunização contra a doença deveria ser facultativa; 6,3% não concorda nem discorda e 1% não soube opinar.

Desconfiança nas vacinas

Segundo o levantamento, três em cada dez pessoas (30%) acreditam que “as vacinas contra a Covid-19 não estão comprovadas cientificamente”. Outras 52% confiam na eficácia dos imunizantes; 10,5% nem concordam nem discordam com a afirmação e 6,4% não sabem.

Estudos realizados pelas farmacêuticas desenvolvedoras das vacinas e, posteriormente, por universidades renomadas e instituições que monitoram a resposta dos imunizantes após o início das campanhas de vacinação comprovam a eficácia e segurança deles para diferentes grupos etários.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Tratamento precoce

Ao serem questionados se “a cloroquina e o kit Covid permitiram o tratamento precoce”, 41,5% dos entrevistados discordaram da afirmação; 35,3% concordaram; 14,4% não opinaram e 8,8% não tinham certeza.

O autores do levantamento avaliam que a melhora do cenário da pandemia no país – com redução do número de novos casos diários e mortes provocadas pela doença após o início da vacinação – fez com que a população passasse a enxergar o coronavírus como um vírus menos perigoso.

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